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Dieta rica em proteína pode reduzir o risco de AVC

Segundo revisão de estudos, comer 20 gramas de proteína por dia reduz o risco de derrame em 20%

Por Da Redação
11 jun 2014, 17h58

​​Pessoas que se alimentam de dietas ricas em proteína, sobretudo oriunda de peixes, podem ter menos risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do que aquelas que ingerem menos proteína regularmente. A revelação é de uma revisão de estudos publicada nesta quarta-feira no periódico Neurology, da Associação Americana de Neurologia.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Quantitative analysis of dietary protein intake and stroke risk

Onde foi divulgada: periódico Neurology

Quem fez: Zhizhong Zhang, Gelin Xu, Fang Yang, Wusheng Zhu e Xinfeng Liu

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Instituição: Universidade de Nanjing, na China

Resultado: ​​Pessoas que comem 20 gramas de proteína por dia têm 20% menos risco de sofrer um acidente vascular cerebral do que aquelas que ingerem quantidades inferiores

Pesquisadores revisaram sete pesquisas com 254.489 pessoas, acompanhadas por catorze anos, em média. Eles concluíram que ingerir 20 gramas de proteína por dia – presente em um filé de frango pequeno, por exemplo – reduz em 20% a probabilidade de sofrer um derrame. Para cada 20 gramas diários extras, o risco de AVC caía em 26%.

“Estudos maiores precisam ser feitos para estabelecer a recomendação definitiva, mas a evidência (de 20 gramas) é convincente”, afirma Xinfeng Liu, professor da Escola de Medicina da Universidade de Nanjing, na China, e autor do estudo.

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Carne vermelha ou peixe – Liu afirma que a revisão não incentiva o consumo da carne vermelha, que já foi associada a um maior risco de AVC. Dois dos sete estudos analisados foram feitos no Japão, onde as pessoas ingerem, em comparação com ocidentais, menos carne vermelha e mais peixe, cuja carne é relacionada à redução da incidência de derrame. “A pesquisa indica que o risco de AVC pode ser reduzido ao substituir a carne vermelha por outras fontes de proteína, como peixe”, diz Liu.

Segundo o estudo, a ingestão de proteínas de origem animal, mais do que vegetal, protege contra o derrame. “O nutriente reduz a pressão arterial e, consequentemente, o risco de derrame”, afirma o professor.

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