Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Diabetes prejudica mais a saúde cardíaca das mulheres do que dos homens

Revisão de pesquisas concluiu que risco de doença coronária entre pessoas com diabéticas é 44% maior entre o sexo feminino

Por Da Redação
23 Maio 2014, 10h18

O diabetes pode impactar de forma mais negativa a saúde das mulheres do que a dos homens. É o que indicam os resultados de uma pesquisa conduzida por especialistas europeus e australianos. Segundo o estudo, o risco de uma pessoa diabética sofrer uma doença coronária é 44% maior se ela for do sexo feminino.

A doença coronária ocorre quando o transporte do sangue ao músculo cardíaco é bloqueado parcial ou completamente devido ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Alguns fatores de risco para a doença incluem idade avançada, histórico familiar do mal, tabagismo, má alimentação, sedentarismo e obesidade. Tais fatores de risco são muito semelhantes aos do diabetes tipo 2.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Diabetes as risk factor for incident coronary heart disease in women compared with men: a systematic review and meta-analysis of 64 cohorts including 858,507 individuals and 28,203 coronary events​

Onde foi divulgada: periódico Diabetologia

Quem fez: Rachel Huxley, Sanne Peters e Mark Woodward

Continua após a publicidade

Instituição: Universidade de Queensland, Austrália; Universidade de Cambridge, Grã-Bretanha; Instituto George para Saúde Global, Austrália

Resultado: O diabetes aumenta o risco de doença cardíaca, especialmente entre o sexo feminino. A chance de mulheres com diabetes desenvolverem doença coronária é 44% mais elevado do que o de homens diabéticos, e três vezes maior em comparação com mulheres livres do diabetes.

Leia também:

Derrame: ameaça à saúde feminina

O novo estudo, conduzido por especialistas da Austrália, Grã-Bretanha e Holanda, ainda concluiu que mulheres diabéticas têm o triplo de chance de sofrer uma doença coronária do que mulheres sem diabetes. Já entre os homens, esse risco é dobrado.

Continua após a publicidade

Os resultados, publicados nesta quinta-feira no periódico Diabetologia, se basearam em uma revisão de 64 estudos realizados nas últimas cinco décadas com 850 000 pessoas.

Evidências – Em uma pesquisa anterior, essa mesma equipe de pesquisadores havia mostrado que mulheres com diabetes têm 25% mais chances de sofrer um derrame cerebral do que homens diabéticos. “Juntando os resultados dos nossos estudos, temos evidências suficientes de que o diabetes representa um maior risco à saúde cardiovascular das mulheres do que dos homens”, escreveram os autores no artigo.

De acordo com a equipe, não está claro o motivo pelo qual o diabetes é mais perigoso ao coração das mulheres do que dos homens, mas existem algumas hipóteses. Uma delas é a de que o metabolismo feminino precisa se deteriorar muito mais do que o masculino para desencadear o diabetes. Assim, quando diagnosticadas com a doença, as mulheres apresentam mais fatores de risco à saúde, como excesso de peso.

“Se os nossos resultados forem confirmados, saberemos que implementar intervenções específicas para cada sexo no tratamento do diabetes poderá ter um grande impacto no risco de uma pessoa ter doença coronária”, dizem os autores.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.