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Dengue 4 é nova, mas o combate é o mesmo: guerra ao mosquito

Sérgio Côrtes nega que variação do vírus seja mais agressiva e insiste que a forma de enfrentar o problema ainda é o combate ao 'Aedes aegypti'

Por Da Redação
24 mar 2011, 15h29

O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, tentou minimizar o impacto que pode ser causado pela entrada do vírus tipo 4 da dengue no estado. Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, um dia depois de ser anunciada a notificação de dois casos de contaminação pelo tipo 4 no Rio, Côrtes tentou acalmar a população com a reafirmação de que o tipo 4 não é mais agressivo do que os outros sorotipos. E informou que a forma de combate ao mosquito seguirá a mesma a estratégia já usada pela secretaria.

Duas irmãs, uma de 21 e outra de 22 anos, moradoras de Niterói, foram diagnosticadas com dengue do tipo 4, na quarta-feira. É a primeira vez que esse vírus circula pelo Rio de Janeiro.

De acordo com Côrtes, não é possível afirmar que a entrada do vírus tipo 4 causará outra epidemia no próximo verão. “A grande preocupação continua sendo o combate aos focos do mosquito. Em 2009 houve uma diminuição importante do número de casos e dengue no estado, e eu afirmei que não iríamos comemorar o fato porque o importante é trabalhar continuamente pelo combate ao foco do mosquito. Não precisa ter pânico por causa desses dois casos identificados em Niterói. Entretanto, não queria que diminuísse a atenção no que diz respeito ao combate”, afirmou o secretário.

Côrtes também tentou tranqüilizar a população sobre a possibilidade de ocorrência de mais casos de dengue hemorrágica. “A dengue hemorrágica pode ocorrer até mesmo numa primeira infecção. A dengue hemorrágica acontece quando você tem um segundo vírus. Mas não temos nenhum trabalho que afirme que o vírus tipo 4 leve à dengue hemorrágica mais do que os tipos 1, 2 ou 3”, disse

Com a entrada desse vírus no estado, a secretaria programou o lançamento, em maio, de um programa para estancar a doença. Outra medida será recolher informações de cada visita feita por agentes às casas dos moradores.

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Durante uma inauguração de obras no centro do Rio, na manhã desta quinta-feira, o prefeito Eduardo Paes pediu para a população ficar alerta aos focos do mosquito. Apesar de não ter sido notificado nenhum caso do vírus tipo 4 na capital, a proximidade com Niterói – as cidades são separadas apenas pelos 15 quilômetros da ponte Rio-Niterói – já deixa os cariocas atentos em relação à doença.

“É um trabalho em conjunto, não quero me poupar de críticas, podem cobrar da gente, apontar os erros, não tem problema nenhum. Precisamos que a população ajude. Não dá para a prefeitura, não há gente nem condições de saber onde está cada pocinha de água que há na cidade. Esse é um trabalho de parceria de toda a população e da prefeitura”, disse Paes.

O prefeito mostrou-se preocupado com esse novo sorotipo no estado. Ele acredita que, no próximo ano, a doença pode se agravar. “O que se aponta, infelizmente, é que o ano que vem deve ser um ano de maiores complicações. Vamos nos mobilizar mais ainda, cobrar o ano inteiro”, afirmou.

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