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Danos na cartilagem são principal problema da artrite reumatoide

Segundo pesquisa austríaca, esses danos são irreparáveis, enquanto os causados à estrutura óssea podem ser reconstruídos

Por Da Redação
23 ago 2011, 12h06

Artrite reumatoide se caracteriza por uma inflamação crônica das articulações, mas suas causas ainda permanecem desconhecidas

Uma recente pesquisa da Universidade de Medicina de Viena, na Áustria, pode mudar o paradigma do tratamento da artrite reumatoide. De acordo com os pesquisadores, durante o diagnóstico os médicos precisam dar importância também à condição em que se encontra a cartilagem da região afetada, e não apenas à condição óssea – como é feito hoje. O estudo demonstrou ainda que tem se dado mais importância aos inchaços presentes nas articulações do que nos resultados de exames de sangue.

“Nosso objetivo é que o paciente consiga manter a capacidade de servir um copo de leite, sair do carro e tomar banho sozinho”, diz Josef Smolen, diretor da Divisão Clínica de Reumatologia da Universidade de Medicina de Viena. Segundo o especialista, o estudo demonstrou que preservar a estrutura da cartilagem para conseguir essas funções é mais importante do que a preservação da estrutura óssea. “A estrutura óssea pode ser reconstruída, já os danos na cartilagem são irreparáveis. A cartilagem é, portanto, o maior problema na artrite reumatoide.”

Tratamento precoce – Cerca de 1% da população mundial é afetada pela artrite reumatoide. A doença se caracteriza por uma inflamação crônica das articulações, mas suas causas ainda permanecem desconhecidas. Segundo a pesquisa, publicada no periódico Annals of the Rheumatic Diseases, o tratamento para a doença precisa ter um início cada vez mais precoce, a fim de preservar as funções do paciente. “Precisamos proteger tanto a cartilagem quanto o osso da destruição. Com o uso de raios-X, no entanto, menos atenção tem sido dirigida à destruição da cartilagem. Isso precisa ser revisto”, diz Daniel Aletaha, coordenador do estudo.

Em outro estudo, também realizado pela equipe da Universidade Médica de Viena, os pesquisadores descobriram que uma avaliação da atividade inflamatória por exames de sangue nem sempre fornece as respostas mais significativas. Isso seria particularmente verdadeiro em casos onde o exame sanguíneo não consegue detectar os marcadores inflamatórios, mesmo que as inflamações nas articulações sejam diagnosticadas durante os exames clínicos. “Nesse contexto, o exame clínico do paciente é mais importante que o exame de sangue”, diz Aletaha.

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