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Cientistas recuperam memória de ratos com Alzheimer

A perda de memória é um dos principais sintomas da doença

Por Da Redação
29 nov 2010, 19h08

Uma das características do cérebro das vítimas de Alzheimer é o acúmulo de uma proteína tóxica chamada amiloide, que causa a morte de células cerebrais.

Uma pesquisa americana publicada na mais recente edição da revista Nature apresenta mais um avanço no combate ao Alzheimer. Segundo pesquisadores do Instituto Gladstone de Doenças Neurológicas, de São Francisco, uma terapia genética testada em ratos teve o efeito de recuperar a memória – principal vítima da doença.

Uma das características comuns às vítimas de Alzheimer é o acúmulo de uma proteína tóxica chamada amiloide, que causa a morte de células cerebrais. Porém, os pesquisadores envolvidos no estudo descobriram que essa proteína tem forte tendência a se “ligar” a um neurotransmissor chamado EphB2 e deixar as células cerebrais livres de seus efeitos.

A terapia genética desenvolvida nos ratos de laboratório alterou a produção de EphB2 nos animais. Quando sua quantidade no sangue era reduzida, os ratos apresentavam perda de memória similar às vítimas de Alzheimer. Quando sua produção era estimulada, porém, os sintomas eram reduzidos ou desapareciam.

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Para os estudiosos, isso indica que a substância teria o poder de estimular a comunicação entre as células cerebrais, uma vez que se combina com a proteína tóxica e a impede de interferir nesse processo.

A descoberta dá um passo para entender o Alzheimer, mas especialistas britânicos afirmam que ela ainda está longe de ser uma cura definitiva. “Nossos cérebros são extremamente complexos e entender como eles funcionam e são danificados pelo Alzheimer é uma tarefa gigantesca”, diz Rebecca Wood, chefe-executiva da organização Alzheimer’s Research Trust. “Esta pesquisa acrescenta uma peça ao quebra-cabeça da doença e fornece novas pistas para os investigadores. Mas nós ainda não sabemos se esses resultados conduzirão a um tratamento para Alzheimer – o que está um pouco distante.”

Alzheimer – A doença progressiva provoca a perda da memória e suas causas exatas ainda são desconhecidas. Ela acomete principalmente os idosos e não existe, até hoje, uma cura comprovada. Pelo menos1,2 milhão de pessoas têm Alzheimer no Brasil.

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