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Cientistas descobrem proteína que ajuda célula cancerosa a migrar para outras partes do corpo

Descoberta de pesquisadores ingleses pode ajudar no desenvolvimento de drogas mais potentes contra a metástase

Por Da Redação
16 ago 2011, 22h50

Uma descoberta do Cancer Research, na Inglaterra, do instituto INSERM (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale) e da Universidade de Nice, na França, pode reforçar a luta contra o câncer. Pesquisadores descobriram qual proteína ajuda na migração de células cancerosas pelo corpo – o que facilita a formação de tumores secundários, processo conhecido como metástase, responsável por aproximadamente 90% das mortes relacionadas à doença.

De acordo com os pesquisadores, a proteína batizada de JAK faz com que células do câncer se contraiam como um músculo, propiciando que elas se espalhem pelo corpo. Esse movimento ocorre de duas formas diferentes: forçando a passagem pelos tecidos em um processo muito similar à contração muscular ou quando células ‘saudáveis’, associadas a células cancerosas, criam túneis pelos quais fragmentos do tumor podem se movimentar.

A descoberta, descrita em um artigo publicado no periódico científico especializado Cancer Cell, pode contribuir para a criação de novos medicamentos que tenham essa proteína como alvo.

Como anteriormente a proteína JAK foi associada à leucemia, drogas capazes de eliminá-la estão em desenvolvimento. “Nosso novo estudo sugere que essas drogs também podem interromper a propagação do câncer”, diz Chris Marshall, autor do trabalho.

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Outras proteínas envolvidas na migração de células cancerosas pelo corpo são temas de pesquisas. Em julho de 2010, pesquisadores da universidade College London, também na Grã-Bretanha, descobriram como células do câncer se agrupam com a ajuda da proteína caderina N para formar ‘barcos’ que remam a outras direções do corpo.

Da mesma maneira, um artigo publicado em setembro de 2010 na Cell Biology mostrou que a LIM quinase pode ajudar na metástase influenciando a actina, proteína que gera movimentos celulares e musculares. Em fevereiro de 2011, cientistas do Institute of Cancer Research anunciaram a descoberta de outra peça-chave no desencadeamento da metástase: a enzima lisil oxidade-like 2 (LOXL2) age inibindo duas proteínas – TIMO1 e MMP – capazes de evitar a propagação da doença pelo corpo.

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