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China registra 1º caso de transmissão entre humanos da nova gripe aviária

Cientistas acreditam que o vírus H7N9 foi transmitido diretamente de pai para filha - ambos morreram

Por Da Redação
7 ago 2013, 10h07

Cientistas chineses anunciaram nesta terça-feira o que acreditam se tratar do primeiro caso de transmissão entre humanos da nova cepa do vírus da gripe aviária, o H7N9. Segundo autoridades do país, uma filha de 32 anos adoeceu após cuidar de seu pai, de 60 anos, que estava infectado pelo vírus. Ele frequentava um mercado de aves com regularidade, mas a filha não tinha contato com aves de criação vivas. Ambos morreram em decorrência de complicações provocadas pela infecção.

O caso foi descrito em um artigo publicado na revista médica British Medical Journal (BMJ). Segundo os especialistas, o vírus ainda não parece ter a capacidade de ser transmitido de uma pessoa para outra de forma eficiente. Portanto, o risco de que ele cause uma pandemia entre humanos é baixo.

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A nova cepa do vírus da gripe aviária apareceu em março deste ano, no leste da China. Segundo o último balanço, atualizado no final de junho, foram confirmados 132 casos de infecção pelo H7N9, sendo que 43 deles levaram à morte. A maioria dos doentes havia tido contato com aves, levando os especialistas a acreditar que o contágio se dava apenas a partir desses animais. Até a publicação deste estudo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) dizia não haver indícios de transmissão entre humanos.

Infecção – De acordo com cientistas do Centro de Controle de Doenças da província de Jiangsu, a transmissão do vírus H7N9 de pai para filha aconteceu em março deste ano. O homem foi hospitalizado em 11 de março. Seis dias depois do último contato que teve com o pai, a filha também adoeceu, e foi hospitalizada no dia 28 do mesmo mês. Ambos morreram por falência múltipla de órgãos: a filha no dia 24 de abril e o pai, em 4 de maio.

O estudo que analisou o caso sugeriu que houve transmissão entre humanos pois as duas cepas virais que foram isoladas do pai e da filha eram quase idênticas geneticamente. Os pesquisadores reconhecem, porém, que a infecção foi “limitada e não duradoura”, já que não houve uma epidemia depois desses dois casos. A pesquisa também submeteu a testes 43 pessoas que tiveram contato com os dois doentes, mas nenhuma delas apresentou a infecção.

(Com agência France-Presse)

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