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Casados correm menos risco após cirurgia cardíaca

Pesquisa concluiu que, no geral, sobrevida dos casados após procedimento é duas vezes maior do que dos solteiros

Por Da Redação
8 mar 2012, 16h48

A sobrevida de pessoas que passam por cirurgia cardíaca é quase duas vezes maior entre os casados do que entre os solteiros, segundo uma nova pesquisa publicada na edição deste mês do periódico Journal of Health and Social Behavior. O estudo, desenvolvido na Universidade Emory, nos Estados Unidos, observou que, embora o efeito protetor do casamento seja maior nos três meses posteriores ao processo cirúrgico, ele pode se prolongar por até cinco anos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Mending Broken Hearts: Marriage and Survival Following Cardiac Surgery

Onde foi divulgada: periódico Journal of Health and Social Behavior

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Quem fez: Ellen L. Idler, David A. Boulifard e Richard J. Contrada

Instituição: Universidade Emory, Estados Unidos

Dados de amostragem: 569 pessoas que iriam se submeter a uma cirurgia no coração

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Resultado: Após passarem por cirurgia cardíaca, pessoas casadas tiveram, no geral, o dobro de sobrevida do que solteiros, viúvos e divorciados. Em relação somente aos três primeiros meses, esse número mais que triplicou.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 569 homens e mulheres que iriam se submeter a uma cirurgia no coração. Os participantes responderam a questionários antes do procedimento e foram acompanhados por cinco anos.

Os resultados mostraram que as pessoas solteiras, divorciadas e viúvas tiveram 1,9 vez mais riscos de morrer no período de cinco anos após a operação do que os casados. Esses números não variaram de acordo com o sexo do indivíduo. Quando os pesquisadores observaram a mortalidade somente em um período de três meses, essa proporção aumentou para 3,33 vezes.

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“A diferença nas taxas de sobrevivência de pessoas casadas e solteiras foi dramática, especialmente no período pós-operatório, que é o mais crítico”, afirma Ellen Idler, coordenadora do estudo. Segundo a pesquisadora, esses resultados ressaltam a importância do papel das mulheres e dos maridos nos cuidados com a saúde do cônjuge. “Os pacientes casados ainda tiveram uma visão mais positiva quando foram passar pela cirurgia e demonstraram menos preocupações em relação à fase posterior ao procedimento”, diz.

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