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Câncer de pâncreas atinge dez anos mais cedo pessoas que bebem ou fumam excessivamente

Resultado de novo estudo pode ajudar os médicos a entenderem quando um rastreamento da doença deve começar a ser feito

Por Da Redação
2 out 2012, 09h07

O tabagismo e o alcoolismo são conhecidos como importantes fatores de risco para o câncer de pâncreas, tipo de câncer que é mais comum após os 50 anos de idade. Agora, um estudo feito na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostra que os hábitos, não só elevam as chances do surgimento da doença, como fazem com que ela apareça mais cedo. A pesquisa foi descrita em um artigo publicado nesta semana no periódico The American Journal of Gastroenterology.

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CÂNCER DE PÂNCREAS

Esse tipo de câncer é mais comum após os 50 anos de idade, e é quase duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres – e de duas a três vezes mais frequente entre fumantes. Entre os sintomas do câncer de pâncreas estão, de maneira mais comum, a icterícia (olhos e pele ficam amarelados), que pode levar à coceira pelo corpo e a casos de infecções; vômitos; perda de peso sem causa aparente; falta de apetite; dores de cabeça; sudorese; mal-estar; e uma dor abdominal que pode ser irradiada para as costas. Segundo o Inca, no Brasil, o câncer é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por câncer.

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Após acompanharem 811 pacientes com câncer de pâncreas, os pesquisadores descobriram que os participantes que consumiam muita bebida alcoólica ou fumavam excessivamente foram diagnosticados, em média, aos 61 e 62 anos, respectivamente. Ou seja, dez anos antes em relação aos pacientes que não tinham nenhum dos dois hábitos.

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O estudo determina que fumar muito equivale ao consumo de mais de um maço de cigarros por dia; e que beber excessivamente é o mesmo que consumir no mínimo três doses de qualquer bebida alcoólica por dia.

Segundo os autores do estudo, esses resultados podem ajudar os médicos a compreender qual é a melhor idade para que uma triagem da doença comece a ser feita quando programas de rastreamento estiverem disponíveis. Michelle Anderson, coordenadora da pesquisa, explica que detectar o câncer de pâncreas logo no inicio é algo difícil, mas que contribui com as taxas de sobrevida da condição, que atualmente é muito baixa – cinco anos após o diagnóstico da doença, apenas 6% dos pacientes continuam vivos.

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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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