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Brasil vai exportar vacina contra sarampo e rubéola

Produção será destinada a países pobres da África, Ásia e América Latina

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
28 out 2013, 11h27

O Brasil começará a produzir vacinas exclusivamente para exportação. A imunização será dupla, contra sarampo e rubéola, e vai se destinar a países pobres da África, Ásia e América Latina. A estimativa é fabricar de 30 a 50 milhões de doses por ano, por meio de acordo firmado entre o laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, e a Fundação Bill & Melinda Gates. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em evento no Rio de Janeiro.

“Essa parceria é importante para a geração de emprego e renda no país, e vai permitir a exportação de outros tipos de vacina no futuro, além de reforçar nossa imagem no exterior. Como a qualidade para exportação é mais elevada, isso deve se refletir também na produção interna”, destacou Padilha. A expectativa é de que a vacina esteja disponível no mercado em 2017. O investimento do Ministério da Saúde será de 1,6 bilhão de reais.

A produção será na nova fábrica de Bio-Manguinhos, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Além da vacina dupla, o local também será responsável por fabricar imunizantes contra a poliomielite, febre amarela e tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). Nos países que receberão a nova vacina, a caxumba não tem grande impacto, por isso foi possível desenvolver essa nova fórmula, que é mais barata. O déficit desse imunizante chega a 200 milhões de doses por ano no mundo.

A Fundação Bill & Melinda Gates vai apoiar financeiramente os testes clínicos, com 1,1 milhão de dólares (cerca de 2,4 milhões de reais). Os experimentos têm previsão para começar em 2015, e devem ser aplicados em 30.000 pessoas de pelo menos quatro países. O sarampo mata 158.000 pessoas todos os anos, e a rubéola pode provocar graves sequelas especialmente em mulheres grávidas e crianças. Hoje, a vacina dupla é produzida apenas por um laboratório indiano. As duas doenças foram erradicadas do Brasil, em 2000 (sarampo) e 2009 (rubéola), segundo Padilha.

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