Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Brasil não alcançará meta de erradicar hanseníase em 2015

País registrou no ano passado quase 25 000 casos, de acordo com Ministério da Saúde

Por Da Redação
21 jan 2015, 17h35

O Brasil registrou ano passado 24.612 casos novos de hanseníase, de acordo com dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. O número, embora significativamente menor do que o registrado em 2013, quando 51.900 casos haviam sido identificados, indica que o país não conseguirá alcançar a meta de erradicar a doença, considerada endêmica em território nacional, até o fim deste ano, como havia sido divulgado em 2012.

A coordenadora do Programa Nacional de Hanseníase, Rosa Castaglia, afirma que a taxa de prevalência da doença caiu 68% nos últimos dez anos, passando de 4,52 para 1,42 por 10.000 habitantes entre 2003 e 2013. Para tentar acelerar o ritmo de queda, o Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira uma campanha sobre a doença. O mote é “Hanseníase, quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, uma tentativa de ampliar o diagnóstico precoce da doença e a divulgação de que o tratamento é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde.

De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, embora a erradicação não seja alcançada até o fim do ano, o objetivo de eliminar a doença será mantido, agora, sem prazo. “O período de incubação [da hanseníase] é de cinco anos”, disse o ministro.

Leia também:

Brasil vai desenvolver exame definitivo para hanseníase

Continua após a publicidade

Doença – A ocorrência da hanseníase no Brasil é irregular. Embora esteja presente em todas as unidades da federação, a doença tem grande concentração na Amazônia e em Estados do Nordeste. O campeão é o Mato Grosso, com 9,03 casos por cada 10 000 habitantes. Em seguida vem o Maranhão, com 5,29 casos por cada 10 000 habitantes. Pará, Tocantins e Pernambuco também apresentam índices considerados altos.

A hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia de dois a cinco anos. A doença faz aparecer manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e em áreas da pele. Essas manchas trazem a sensação de formigamento, diminuição da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.