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Bebês que são amamentados sem hora marcada têm melhor desempenho cognitivo

Pesquisa observou crianças alimentadas, quando bebês, de acordo com a própria demanda, realizaram melhores testes de QI aos oito anos de idade

Por Da Redação
20 mar 2012, 14h14

Bebês que seguem horários determinados tanto de amamentação quanto de alimentação pela mamadeira podem apresentar piores resultados em testes de QI do que crianças que são alimentadas de forma menos rígida. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita a longo prazo e realizada na Universidade de Oxford, na Inglaterra. O estudo, publicado na edição desta semana do periódico European Journal of Public Health, foi o primeiro a analisar esse tipo de relação.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Infant feeding: the effects of scheduled vs. on-demand feeding on mothers’ wellbeing and children’s cognitive development

Onde foi divulgada: periódico European Journal of Public Health

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Quem fez: Maria Iacovou e Almudena Sevilla

Instituição: Universidade de Oxford, Reino Unido

Dados de amostragem: 10.419 jovens até 14 anos de idade

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Resultado: Bebês que não seguiam rotina pré-estabelecida para se alimentar, tanto pela amamentação materna quanto pela mamadeira, tiveram melhor desempenho cognitivo entre 5 e 14 anos de idade e melhores testes de QI aos 8 anos. No entanto, bem-estar de suas mães, como qualidade do sono, foi pior.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 10.419 crianças que haviam participado do “Estudo Longitudinal de Pais e Filhos Avon”, um levantamento realizado com crianças do Reino Unido que nasceram entre 1990 e 1999. Elas passaram por testes cognitivos padronizados quanto tinham 5, 7, 11 e 14 anos e teste de QI aos 8 anos de idade. Fatores relacionados ao bem-estar das mães dos participantes, como qualidade do sono, confiança maternal e depressão, também foram analisados quando os bebês tinham oito semanas e oito meses de vida.

Os resultados mostraram que as crianças que eram, quando bebês, amamentadas ou alimentadas pela mamadeira sem seguir horários tiveram resultados 17% melhores nos testes padronizados do que aquelas que tinham alimentação programada. Esses jovens também fizeram entre quatro e cinco pontos a mais nos testes de QI.

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Os pesquisadores, no entanto, afirmam que é preciso cautela em relação à interpretação dos resultados. “Não podemos dizer, definitivamente, o porquê dessas diferenças, embora tenhamos algumas hipóteses. Esse é o primeiro estudo que explorou essa área e mais pesquisas são necessárias para compreender os processos envolvidos”, diz Iacovou.

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