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Bebês prematuros têm mais chances de ter autismo

Segundo estudo, crianças que nascem com baixo peso são cinco vezes mais propensas que aquelas que nascem com peso considerado normal

Por Da Redação
17 out 2011, 09h35

Pesquisadores da Escola de Enfermagem da Universidade da Pensilvânia encontraram uma ligação entre o baixo peso ao nascer e o diagnóstico de autismo. De acordo com o estudo, bebês que nasceram prematuros têm cinco vezes mais chances de ter autismo do que os pequenos que nascem com o peso normal.

CONHEÇA A PESQUISA

Onde foi divulgada: revista Pediatrics

Quem fez: Jennifer Pinto-Martin, autora do estudo e diretora do Centro de Pesquisa e Epidemiologia de Autismo e Transtornos do Desenvolvimento

Instituição: Escola de Enfermagem da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos

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Dados de amostragem: 862 bebês que nasceram entre 1984 e 1987 acompanhados por 21 anos. Eles pesavam entre 500 gramas e 2 quilos.

Resultado: O estudo mostra que bebês que nascem prematuros têm cinco vezes mais chances de ter autismo em comparação com crianças que nascem com o peso normal.

Para o estudo, os pesquisadores acompanharam, por 21 anos, 862 bebês que nasceram entre 1984 e 1987. Eles pesavam entre 500 gramas e 2 quilos. O levantamento foi publicado no renomado periódico Pediatrics. Os resultados mostraram que 5% dessas crianças recebeu o diagnóstico de autismo, em comparação com 1% da população geral.

“Ao mesmo tempo em que os índices de sobrevivência de bebês prematuros aumentam, há também um crescimento dos desafios de saúde pública”, escreveu Jennifer Pinto-Martin, autora do estudo e diretora do Centro de Pesquisa e Epidemiologia de Autismo e Transtornos do Desenvolvimento, da Universidade da Pensilvânia. “É crescente o número de estudos que sugerem que o peso ao nascer pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do autismo.”

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Anteriormente, a relação entre baixo peso e problemas do desenvolvimento cognitivo e motor já foi sugerida em pesquisas científicas. Esta é a primeira vez, porém, que se estabelece de fato que essas crianças também têm mais riscos de desenvolver autismo.

“Muitas vezes, os problemas cognitivos nessas crianças podem esconder o autismo”, afirma Pinto-Martin. “Se os pais suspeitarem do transtorno, devem procurar o médico para uma avaliação. A intervenção precoce melhora os resultados a longo prazo e pode ajudar as crianças tanto na escola como em casa”, diz.

Confira cinco sintomas que podem indicar problemas de desenvolvimento.

No futuro, os pesquisadores pretendem investigar possíveis ligações entre a hemorragia cerebral – uma complicação do parto prematuro – e autismo, a partir de ultrassons do cérebro dos recém-nascidos.

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