Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Barriga pode aumentar o risco de osteoporose em homens

Segundo estudo conduzido em Harvard, acúmulo de gordura, e não apenas o excesso de peso, afeta a resistência da estrutura óssea em homens obesos

Por Da Redação
28 nov 2012, 15h35

A barriga é um fator de risco não só para doenças cardiovasculares e diabetes, mas também para a osteoporose, segundo concluiu um estudo da Universidade Harvard, dos Estados Unidos. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, a gordura acumulada no abdome e a gordura visceral, que se deposita em torno dos órgãos internos do corpo, reduzem a densidade e a resistência dos ossos dos homens. Esses achados foram apresentados nesta quarta-feira no encontro anual da Sociedade Norte-americana de Radiologia, que acontece em Chicago.

Leia também:

Peso normal, mas barriga saliente, aumenta risco de doença cardiovascular

Saiba mais

OSTEOPOROSE

A doença, progressiva, causa a redução da densidade dos ossos do corpo, facilitando a ocorrência de fraturas. Acredita-se que ela afete 33% das mulheres na pós-menopausa no Brasil. As fraturas afetam, principalmente, idosos, sendo as lesões mais frequentes na coluna vertebral e no quadril. Entre os fatores de risco estão: déficit de cálcio na dieta, sedentarismo, constituição magra, consumo em excesso de álcool, tabagismo e genética. A osteoporose é prevenida com consumo de cálcio e de vitamina D.

GORDURA VISCERAL

É a gordura que se deposita ao redor dos órgãos internos do corpo. Por sua proximidade com os órgãos da cavidade abdominal, quando moléculas de gordura são liberadas desse depósito, elas afetam o funcionamento desses órgãos (como pâncreas, fígado e rins), comprometendo a saúde cardiovascular. O acúmulo dessa gordura também desencadeia outros problemas, como aumento da quantidade de açúcar no sangue, prejuízo da ação da insulina e das paredes das artérias – quadros que podem levar ao diabetes e a derrames.

Segundo Miriam Bredella, coordenadora do estudo, a pesquisa mostra que não é o excesso de peso, o fato do homem ser obeso ou mesmo o seu índice de massa corporal (IMC) que determina um maior risco para o desenvolvimento da osteoporose. O aumento na probabilidade para a doença varia, segundo Miriam, de acordo com os níveis de acúmulo de gordura no abdome e em torno dos órgãos.

Pesquisa – O estudo conduzido por Miriam avaliou 35 homens obesos com idade média de 34 anos. Todos foram submetidos a exames para avaliar a taxa de gordura no corpo e sua densidade óssea. De acordo com os resultados, os participantes que apresentavam os maiores níveis de gorduras visceral e abdominal apresentavam menor resistência óssea do que aqueles com os menores níveis de gordura. O estudo não encontrou, porém, associação entre IMC ou idade e falta de rigidez dos ossos. No entanto, os pesquisadores observaram que a massa muscular pode favorecer a saúde dos ossos – quanto maior a massa muscular, melhor a qualidade dos ossos.

Continua após a publicidade

“Não ficamos surpresos com os resultados que indicaram que as gorduras abdominal e visceral são prejudiciais à resistência óssea em homens obesos”, diz Miriam. “O que nos surpreendeu, no entanto, foi o fato de homens obesos com altos níveis dessas gorduras terem ossos significativamente mais fracos do que homens obesos com o mesmo IMC, mas com baixo acúmulo de gordura visceral.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.