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Bactérias intestinais podem ter relação com obesidade e diabetes

Estudos apontam que interferir na flora intestinal pode alterar o desenvolvimento de algumas doenças metabólicas

Por Da Redação
11 nov 2011, 10h00

As bactérias do intestino humano podem ter uma relação direta com algumas doenças metabólicas, como a obesidade e o diabetes. Pelo menos é o que indicam estudos prévios apresentados pela bióloga sueca Valentina Tremaroli nesta sexta-feira, durante o III Congresso Pan-americano de Cirurgia do Diabetes: Alternativas Clínicas e Cirúrgicas, que acontece em Gramado, no Rio Grande do Sul. Segundo Valentina, a relação entre a flora e essas patologias aparenta ser tão próxima que seria possível tratar essas doenças apenas interferindo nas bactérias do intestino. Na lista de possibilidades está até mesmo o transplante de flora intestinal.

E isso significa que interferir nas bactérias do intestino de uma pessoa com diabetes, por exemplo, pode modificar a maneira como ela metaboliza a glicose. Segundo a especialista, estudos independentes comprovaram ainda que o transplante de floras intestinais doadas por obesos para receptores saudáveis promoveu o acúmulo de gordura e o desenvolvimento de obesidade. Isso indicaria, então, que a flora intestinal pode predispor o indivíduo para o acúmulo de adiposidade. “Parece haver um aspecto direto, mas novos estudos estão tentando confirmar a estabilidade disso”, diz Valentina.

A equipe de Valentina, na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, vem pesquisando os perfis microbiais específicos que diferenciem a flora de indivíduos magros, da de obesos. Já se sabia, no entanto, que existem algumas alterações na flora intestinal dos obesos e que essas mudanças podem trazer consequências à funcionalidade da colônia de bactérias. Descobrir como isso acontece pode abrir um leque de possibilidades na maneira de manipular a flora intestinal – e, assim, prevenir ou tratar doenças associadas às bactérias do intestino. “Nossos estudos em animais livres de micróbios poderiam ser úteis para testar a aplicabilidade de intervenções microbiais para o tratamento de doenças humanas associadas com a flora intestinal”, diz Valentina.

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