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Auditoria externa vai analisar contas da Santa Casa

Essa será a segunda avaliação das finanças do hospital. A primeira, já em andamento, é realizada por membros dos governos federal, estadual e municipal

Por Da Redação
20 ago 2014, 12h00

A Secretaria Estadual da Saúde vai contratar uma empresa de auditoria externa para analisar as contas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Com a decisão, as finanças da instituição terão de passar por duas análises. Além da auditoria da empresa independente, as contas da entidade filantrópica serão verificadas por uma comissão técnica formada por representantes dos governos federal, estadual e municipal, como já havia sido anunciado anteriormente.

A Santa Casa fechou seu pronto-socorro por 30 horas, entre os dias 22 e 23 de julho, alegando falta de recursos para a compra de materiais e medicamentos. Para permitir a reabertura do serviço, a secretaria estadual liberou um repasse emergencial de 3 milhões de reais, mas exigiu que pudesse analisar as contas da entidade para avaliar a gestão.

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Licitação – De acordo com a pasta, a auditoria da comissão técnica governamental já foi iniciada e deverá ser finalizada em até 60 dias. O prazo vence em 29 de setembro. Já a auditoria externa ainda não tem data para começar. O processo de contratação da empresa está em fase final de licitação.

A secretaria também anunciou, nesta terça-feira, que antecipou para o quinto dia útil de setembro o envio de repasse de 12,6 milhões de reais, que geralmente é pago somente no fim de cada mês. O valor é referente ao programa estadual Pró-Santas Casas e a demais aportes de custeio. A mudança também valerá para os meses seguintes.

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Quando anunciou a verba emergencial de 3 milhões, o secretário da Saúde, David Uip, disse que o dinheiro seria suficiente para manter o pronto-socorro aberto por 30 dias, prazo que vence dia 23. A antecipação do repasse de 12,6 milhões, portanto, pode ser uma forma de manter a unidade funcionando até que as auditorias sejam finalizadas. Isso porque, segundo Uip, novos repasses emergenciais só serão liberados após o fim da análise das contas da Santa Casa.

Embate – O Ministério da Saúde e o governo de São Paulo discordam sobre o valor destinado à Santa Casa e vêm trocando acusações sobre a responsabilidade da crise. Segundo o governador Geraldo Alckmin, o problema está relacionado ao valor defasado da tabela. Já o ministério declarou haver um rombo de 73 milhões de reais: recursos que teriam saído dos cofres federais, destinados para a instituição, mas que teriam ficado com a secretaria de São Paulo. Diante das afirmações, o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip, garantiu que as contas estavam corretas e atribuiu a diferença a “erros bizarros” do ministério.

Diante disso, o Ministério da Saúde afirmou que pedirá que a auditoria que vai analisar as contas da Santa Casa também debata o repasse de verba federal pelo Estado de São Paulo ao hospital.

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(Com Estadão Conteúdo)

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