As doenças que ameaçam a longevidade
Conheça os cinco males relacionados ao envelhecimento que ameaçam o bem-estar e algumas maneiras de preveni-los
Na última segunda-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados de longevidade do brasileiro: 74,9 anos, quase quatro anos a mais que na última década. A idade avançada, entretanto, trouxe a carga das doenças crônicas. Diabetes, hipertensão ou câncer deixaram de ser sentenças de morte e são contidas com medicamentos e tratamentos.
“Transformamos doenças que, antes nos matavam, em males crônicos e isso possibilitou que vivêssemos mais. O segundo passo é trazer qualidade de vida para quem vive com esses males”, explica Reinaldo Ayer Oliveira, professor de bioética da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Esse é o grande desafio da medicina atual.”
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Com métodos de prevenção de fatores de risco e o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos nos últimos 50 anos, é possível controlar e combater as doenças relacionadas ao envelhecimento. No entanto, algumas delas são profundamente incapacitantes, como o Alzheimer, que promove a perda de memória e declínio cognitivo, ou o câncer, que exige exames e cuidados constantes. O limite entre os males que a medicina é capaz de superar e aqueles que ainda são um desafio está, além do investimento em estudos, prevenção e mudança de hábitos, na qualidade de vida que as terapias de combate proporcionam. “Envelhecer não é um processo de deterioração. É apenas uma nova fase, com seus limites e possibilidades, que deve ser enfrentada com os cuidados que exigem. A questão mais importante, hoje é olhar essa fase como uma época em que se deve viver bem”, afirma Ayer.