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Anemia aumenta o risco de demência, diz estudo

Pesquisadores acreditam que aumento tenha relação com o fato de a anemia prejudicar o transporte de oxigênio ao cérebro

Por Da Redação
2 ago 2013, 09h15

A anemia pode aumentar em até 41% o risco de uma pessoa desenvolver demência – ou seja, alguma doença associada à perda progressiva das habilidades cognitivas, como o Alzheimer. A conclusão é de um novo estudo realizado pela Universidade da Califórnia, San Francisco, nos Estados Unidos, e publicado no periódico Neurology.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Anemia and risk of dementia in older adults​

Onde foi divulgada: periódico Neurology

Quem fez: Chang Hyung Hong, Cherie Falvey, Tamara Harris, Eleanor M. Simonsick, Suzanne Satterfield, Luigi Ferrucci, Andrea L. Metti, Kushang V. Patel e Kristine Yaffe

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Instituição: Universidade da Califórnia, San Francisco, Estados Unidos

Dados de amostragem: 2.252 idosos de 70 a 79 anos

Resultado: Pessoas idosas com anemia têm um risco até 41% maior de desenvolver demência em um período de 11 anos, do que indivíduos livres da doença.

A anemia é uma doença que ocorre quando a quantidade dos glóbulos vermelhos ou de hemoglobina (proteína responsável por transportar oxigênio no sangue) é inferior ao normal. O problema pode ser causado por uma série de fatores – entre eles, a deficiência em ferro e vitamina B e a perda excessiva de sangue. A condição é capaz de provocar fadiga, falta de ar e problemas cardíacos. Ela é mais frequente em idosos – de acordo com o estudo, 23% das pessoas com mais de 65 anos desenvolvem anemia.

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Segundo Kristine Yaffe, coordenadora da pesquisa, como a prevalência tanto de anemia quanto de demência é alta entre idosos, o objetivo era descobrir se a presença de um problema eleva o risco do outro. Para isso, o grupo recrutou 2.552 pessoas de 70 a 79 anos, e todas foram examinadas para saber se tinham anemia. Depois, ao longo de 11 anos, os participantes do estudo realizaram periodicamente testes de memória e raciocínio.

Segundo os autores, a anemia pareceu aumentar o risco de demência mesmo após eles terem adaptado os resultados para outros fatores de risco, como a idade, nível de escolaridade e outras condições médicas.

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Os pesquisadores não sabem dizer com certeza de que forma a anemia eleva as chances de demência, mas acreditam que isso tenha relação com o fato de a doença prejudicar o transporte de oxigênio ao cérebro, o que pode danificar os neurônios e levar a problemas cognitivos. De acordo com Kristine, a pesquisa reforça que os idosos devem medir frequentemente seus níveis de hemoglobina para evitar a anemia.

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