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Adiar a aposentadoria diminui o risco de Alzheimer

Conclusões de pesquisa francesa mostram que cada ano de trabalho diminui em cerca de 3% o risco de uma pessoa ter demência

Por Da Redação
18 jul 2013, 12h54

Uma nova e extensa pesquisa feita na França fornece ainda mais evidências para a teoria de que devemos colocar o nosso cérebro para trabalhar se não quisermos sofrer com problemas de memória e raciocínio na velhice. Segundo o estudo, pessoas que adiam a aposentadoria têm um risco menor de ter a doença de Alzheimer ou outro tipo de demência ao longo dos anos.

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COGNIÇÃO

Conjunto de processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, no reconhecimento, na memória, no juízo, na imaginação e na linguagem. O comprometimento cognitivo é uma das características mais importantes da demência, como na doença de Alzheimer.

De acordo com Carole Dufouil, cientista do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica da França (Inserm) e coordenadora do estudo, cada ano adicional de trabalho reduz o risco de demência em cerca de 3%. Ou seja, segundo sua pesquisa, um indivíduo que se aposenta aos 65 anos, por exemplo, apresenta uma chance quase 15% menor de ter alguma demência do que uma pessoa que se aposenta aos 60.

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Carole apresentou esses resultados nesta semana na conferência da Associação Internacional de Alzheimer, em Boston, nos Estados Unidos. De acordo com ela, esse é o maior estudo já realizado sobre a relação entre tempo de trabalho e risco de demência. A pesquisa foi feita com base nos dados de aproximadamente 429.000 trabalhadores. A idade média dos participantes era de 74 anos e eles haviam se aposentado 12 anos antes, em média.

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A análise não considerou pessoas que desenvolveram demência enquanto trabalhavam – assim, a equipe eliminou a possibilidade de que parte dos participantes pudesse ter se aposentado devido ao problema cognitivo.

Benefícios do trabalho – Para os autores do estudo, essas conclusões fazem sentido, já que trabalhar mantém as pessoas conectadas socialmente, desafia constantemente as suas mentes e diminui a propensão de elas serem sedentárias – fatores conhecidos por prevenir o declínio cognitivo. “Nós não ficamos surpresos com os resultados, mas com a solidez deles”, diz Carole. Em entrevista à revista Time, ela disse que o seu estudo sugere que “as pessoas devem trabalhar até quando desejarem, porque isso pode provocar benefícios à saúde”.

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Quais são os tratamentos mais promissores?

Como as células-tronco podem mudar o tratamento da doença no futuro?

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