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Zimbábue pede extradição do dentista americano que matou leão Cecil

O dentista Walter Palmer confessa ter matado Cecil, mas afirma que agiu convencido de que a caça era legal e que contava com "todas as permissões" necessárias

Por Da Redação
31 jul 2015, 10h09

O governo do Zimbábue solicitou oficialmente aos Estados Unidos nesta sexta-feira a extradição de Walter Palmer, o dentista americano acusado de ter caçado ilegalmente o leão mais famoso do país africano, conhecido como Cecil. O procedimento para pedir a extradição e tentar julgá-lo já foi iniciado, garantiu em entrevista coletiva o ministro do Meio Ambiente do Zimbábue, Oppah Muchinguri, que lamentou que o caso tenha sido noticiado apenas quando o caçador já tinha deixado o país.

Segundo a Força Especial para a Conservação do Zimbábue (ZCTF, sigla em inglês), Palmer participou de uma caça noturna no Parque Nacional de Hwange, no oeste do país, no dia 6 de julho. O leão Cecil, de 13 anos de idade, foi atraído com uma presa amarrada a um veículo como isca para abatê-lo fora do parque, de modo que tecnicamente não seria ilegal caçá-lo.

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O americano confessa ter matado Cecil, mas afirma que agiu convencido de que a caça era legal e que contava com “todas as permissões” necessárias. “Que eu saiba, tudo relacionado com a viagem foi legal e adequadamente administrado e conduzido”, disse Palmer, que mora no Estado de Minnesota, no EUA. Palmer ressaltou também que “não tinha nem ideia” que Cecil era o leão mais famoso do Zimbábue e que se baseou na “experiência” dos guias profissionais locais para garantir uma “caça legal”.

O ministro do Meio Ambiente do Zimbábue confirmou que o proprietário da terra onde o leão foi morto, sobre o qual também pesam acusações, não tinha permissão para permitir caças. O Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos Estados Unidos abriu uma investigação sobre o caso. Embora o animal não estivesse protegido pela lei americana, já que a caça aconteceu na África, as autoridades “compartilham” o interesse do Zimbábue na proteção das espécies ameaçadas, e além disso averiguam se a morte do leão pode estar ligada a uma rede ilegal de tráfico de animais.

(Da redação)

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