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Venda de coletes salva-vidas para imigrar para a Europa dispara no Iraque

Mesmo tendo de enfrentar perigosas travessias marinhas, mais de 9.000 iraquianos conseguiram chegar à Grécia entre janeiro e agosto deste ano

Por Da Redação
21 set 2015, 12h59

A venda de coletes salva-vidas disparou em Bagdá devido à crescente demanda de iraquianos determinados a imigrar para a Europa para fugir da pobreza ou dos terroristas ligados ao Estado Islâmico (EI). Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mesmo tendo de enfrentar perigosas travessias marinhas, mais de 9.000 iraquianos conseguiram chegar à Grécia entre janeiro e agosto, o quinto maior grupo por nacionalidade.

“A demanda por salva-vidas disparou”, confirma Jawad Tawfik, proprietário de uma loja que há 30 anos vende artigos esportivos. “Quero imigrar para qualquer lugar do mundo que seja melhor que este país. Grécia, Alemanha, qualquer país, aqui não há vida, nem segurança, nem emprego”, explica Ali, um dos compradores. Para viajar para a Europa, o colete salva-vidas é essencial, já que nem sempre as embarcações precárias que levam os refugiados possuem o artigo. Milhares deles morreram afogados por não saber nadar.

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Além disso, o preço é mais barato no Iraque do que na Turquia, de onde começa perigosa travessia para a Grécia, país da União Europeia e porta de entrada para a Europa ocidental. Os vendedores alertam que os coletes vendidos são concebidos para piscinas e rios, e não para o mar, mas advertência não serve de nada. Para aumentar a possibilidade de sobreviver no mar, muitas pessoas dispostas à imigrar também estão fazendo curso de natação.

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Síria – A única opção dos sírios é fugir de seu país, denunciou nesta segunda a comissão de investigação da ONU sobre o conflito na Síria. “A Síria foi destruída diante de nossos olhos. A nação colapsou no campo de batalha mais caótico e mortífero do mundo. Os laços que mantinham a nação unida se desintegraram”, assinalou o presidente da comissão, o diplomata brasileiro Paulo Sergio Pinheiro. A comissão de investigação apresentou hoje seu último relatório sobre a Síria, que relata mais uma vez as atrocidades e múltiplas violações aos direitos humanos cometidas diariamente no país.

Diante desta situação, a comissão lembrou os princípios aos que os países da União Europeia estão sujeitos. “Nossa mensagem para os europeus é que respeitem a lei internacional e o princípio de não devolução, ajudem os países limítrofes a lidarem com os refugiados que acolhem e encontrem vias legais para a entrada de sírios na Europa”, indicou Vitit Muntarbhorn, outro dos membros da comissão. Já Pinheiro deixou claro que a única solução para a crise mundial de refugiados é a resolução dos conflitos bélicos na Síria. “É impossível resolver uma sem a outra”, disse.

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(Da redação)

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