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11/09: parentes de vítimas criticam lembrancinhas do museu

Loja do museu tem itens que vão de camisetas a bichinhos de pelúcias

Por Da Redação
20 Maio 2014, 21h48

Familiares das vítimas dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 fizeram um protesto nesta terça-feira contra a venda de lembrancinhas na loja do Museu Memorial 11 de Setembro. A loja coloca à disposição dos visitantes do museu em Nova York objetos como canecas, camisetas, chaveiros, marcadores de livros, capinhas de celulares e até bichinhos de pelúcia com roupas que fazem referência às equipes de resgate acionadas após os ataques ao World Trade Center. O preço médio das proteções para celulares e chaveiros é de 4 dólares (8 reais), enquanto os bichos de pelúcia custam cerca de 20 dólares (44 reais). Bijuterias em lembrança aos mortos ultrapassam os 30 dólares (66 reais), ao passo que réplicas de insígnias da polícia e dos bombeiros não saem por menos de 65 dólares (143 reais). O museu será aberto para o público em geral nesta quarta-feira.

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“Isso é um comercialismo grosseiro em um espaço literalmente sagrado. Se você quer fazer isso, faça em outro lugar, não aqui”, disse Kurt Horning, em declaração reproduzida pelo jornal The Washington Post. O filho de Kurt, Matthew, foi morto no atentado. “Eles estão vendendo braceletes e fazendo dinheiro com a morte do meu filho”, reclamou Jim Riches, outro pai revoltado com a lojinha no memorial. Para o Washington Post, alguns itens à venda têm o objetivo de trazer de volta o sentimento de solidariedade que tomou conta de Nova York, como uma camiseta inteira preta com os dizeres “honrar, recordar e reunir”.

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Em um comunicado, o vice-presidente do museu, Michael Frazier, declarou que os itens foram cuidadosamente escolhidos. “Para preservar o memorial, nós usamos fundos da iniciativa privada, graciosas doações e o valor obtido com a venda de entradas e itens cuidadosamente escolhidos para a loja”, disse. “Na verdade, muitos dos visitantes da comunidade do 11 de setembro visitaram a loja e compraram algum objeto para recordar a sua experiência histórica”.

Os familiares das vítimas também ficaram contrariados com a decisão de transferir os restos mortais para câmaras dentro do museu. Embora o acesso seja fechado ao público, os parentes afirmam que a intenção do museu é capitalizar em cima da tragédia. “Eles estão usando isso como uma atração circense complementar. Estamos enojados”, declarou Kurt Horning. “Eu não irei para aquele lugar enquanto todas aquelas partes de corpos humanos estiverem no museu”, disse Jim Riches.

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