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UE anuncia plano de realocar 40 mil imigrantes entre países membros

Proposta vale para sírios e eritreus que fogem de guerras e da fome em busca de asilo e de uma vida melhor. Alemanha, França e Espanha receberiam maior número de pessoas

Por Da Redação
27 Maio 2015, 12h30

A União Europeia (UE) anunciou nesta quarta-feira uma proposta para ajudar a Itália e a Grécia a gerenciar o grande fluxo de imigrantes que chegam através do Mar Mediterrâneo e obrigar os países do bloco que estão relutantes a partilhar os refugiados entre eles. A Comissão Executiva da UE sugeriu redistribuir 40.000 sírios e eritreus que chegaram à Itália e à Grécia nos últimos dois anos entre os países membros. Na primeira proposta, apresentada pelo órgão executivo da UE no início de maio, a ideia era acolher em território europeu 20.000 imigrantes.

Os imigrantes que buscam asilo representam 40% do número total de candidatos em clara necessidade de proteção internacional que entraram na Itália e na Grécia em 2014. Ressalta o comunicado da comissão. O documento traz novos dados sobre a imigração ilegal e aponta que somente neste ano, 80.000 pessoas desembarcaram na Europa em busca de uma vida melhor.

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De acordo com os planos da UE, Alemanha, França e Espanha receberiam a maioria dos imigrantes. Os critérios para estabelecer a proporção de quantas pessoas cada país receberia levaram em conta a estrutura das nações para absorver imigrantes e o tamanho de suas economias. A ideia de estabelecer quotas para reassentar imigrantes ilegais provocou críticas em alguns Estados da UE. Os governos da Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca afirmaram que não vão participar do sistema e tampouco vão abrigar pessoas que entram na Europa ilegalmente. França, Espanha, Hungria, Eslováquia e Estónia também manifestaram a sua preocupação, e uma decisão final será tomada pelos governos da UE depois de uma votação no Parlamento europeu.

Ásia – Mais de 2.6000 imigrantes rohingyas e bengalis estão à deriva em águas do Sudeste Asiático à espera que um país que os acolha, indicaram nesta quarta-feira em Manila o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a Organização das Nações Unidas para as Migrações (OIM). O representante do organismo da ONU nas Filipinas, Bernard Kerblat, disse em entrevista coletiva que este número é “conservador” e que trata-se de uma “estimativa aproximada”.

Kerblat insistiu na necessidade de mais meios de resgate e busca dos imigrantes para apoiar os países que se comprometeram com esta missão, como Tailândia, Malásia, Indonésia, Bangladesh, Mianmar, Turquia e Estados Unidos. No começo de mês, a Tailândia descobriu um campo clandestino de imigrantes na selva do sul do país e, em 6 de maio, o primeiro-ministro do país, Prayuth Chan-ocha, deu dez dias aos corpos de segurança para desmantelar toda a trama de tráfico de pessoas.

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Desde então, cerca de 3.000 bengalis e rohingyas desembarcaram na Indonésia e Malásia, países que a princípio tentaram rejeitar a onda de navios e devolvê-los a águas internacionais e que acabaram por aceitá-los temporariamente, sempre que a comunidade internacional se comprometa a situá-los em terceiros países e repatriá-los no prazo de um ano. Os rohingyas são uma minoria muçulmana não reconhecidos como cidadãos em Mianmar e nem em Bangladesh.

(Da redação)

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