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Ucrânia registra acidente em usina nuclear

Autoridades descartaram riscos à população. Planta é a maior da Europa

Por Da Redação
3 dez 2014, 14h03

As autoridades ucranianas informaram nesta quarta-feira que um curto-circuito no sistema de energia provocou um acidente em uma usina nuclear da cidade de Zaporizhia, sudeste do país. A usina é a maior da Europa e fica às margens do rio Dnieper, em território controlado pelo governo, a aproximadamente 240 quilômetros de Donetsk, cidade sob comando de separatistas pró-Rússia.

Aparentemente não houve vazamento de radiação, apenas uma interrupção temporária no sistema, afirmou o jornal The New York Times. Segundo o ministro de Energia, Volodymyr Demchyshyn, o acidente ocorreu no setor responsável pela distribuição de energia, não entre os reatores ligados à geração. Ele salientou ainda que não há nenhum perigo para a população.

“Não existe ameaça e não há problemas com os reatores”, afirmou Demchyshyn, que assumiu o posto na terça-feira, após a cerimônia de posse do novo governo. A expectativa é que a planta volte a operar normalmente na próxima sexta-feira.

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O ministro afirmou que o acidente ocorreu na última sexta em um dos seis blocos da usina. A agência de notícias Interfax disse que um reator de 1.000 megawatts estava abrigado no bloco em que o acidente ocorreu. Segundo o ministro, o bloco foi provisoriamente desconectado do sistema de energia elétrica, mas os reatores continuavam funcionando normalmente.

Em Viena, a Agência Internacional de Energia Atômica disse que não faria nenhum comentário imediato sobre o assunto. Sob uma convenção internacional adotada após o acidente nuclear ocorrido em 1986 em Chernobyl, na então Ucrânia soviética, qualquer país deve notificar a agência da ONU sobre qualquer incidente nuclear que possa ter impacto sobre outros países.

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O ministro disse que pediria aos principais consumidores industriais que fizessem uma “restrição voluntária” no consumo de energia. A Ucrânia produziu mais de 60 milhões de toneladas de carvão no ano passado, o que tornou o país autossuficiente em eletricidade e carvão. No entanto, os separatistas pró-Rússia que lutam nas regiões de Donetsk e Lugansk assumiram o controle de 66 minas de carvão, deixando as usinas termelétricas ucranianas com fornecimento insuficiente de matéria-prima.

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(Com agência Reuters)

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