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Tumulto em Meca pode ter deixado mais de 1.700 mortos

Por Da Redação
14 out 2015, 16h59

Os dados atualizados de vítimas do tumulto em Meca no mês passado podem chegar a 1.757 peregrinos mortos e 554 ainda desaparecidos, de acordo com oficiais ouvidos pela agência de notícias Efe. A estimativa mais do que dobra o balanço oficial das autoridades da Arábia Saudita encarregadas da organização do Hajj, a peregrinação que milhões de muçulmanos fazem todos os anos até Meca, que anunciaram que 769 pessoas morreram e 934 ficaram feridas.

Esses dados oficiais ainda não foram atualizados pelos sauditas. No entanto, países que tinham cidadãos participando da peregrinação já reajustaram seus balanços parciais, à medida que foram identificados os corpos, o que permite a nova estimativa. Desta forma, o incidente de 2015 se transforma no pior ocorrido durante a peregrinação, já que o mais grave registrado até o momento tinha sido em 1990, quando 1.426 pessoas.

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Mesmo assim, o número de vítimas é provisório e pode aumentar à medida que cada o país descubra onde e como se encontram os desaparecidos, que em alguns casos são contatos às dezenas, como os nigerianos ou malineses. No caso do Mali, o número poderia ser superior ao anunciado oficialmente, pois as agências de viagem do país sustentam que o número de mortos chega a 140 e o de desaparecidos a 224.

O país que contabiliza o maior número de vítimas é o Irã, com mais de 450 mortos, o que levou Teerã a fazer duras críticas à rival Arábia Saudita. O guia religioso supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, considerou que “medidas inadequadas e uma má gestão” de Riad causaram a tragédia.

Conforme as primeiras investigações, a aglomeração de fiéis e o descumprimento das instruções causaram uma correria no cruzamento de duas ruas principais que levam à vizinha cidade de Mina, onde os peregrinos realizariam o ritual de “Apedrejamento do diabo”.

(Com EFE)

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