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Trump e senadores republicanos concordam em alterar lei de vendas de armas após ataque em Orlando

O Senado americano iniciou discussões sobre uma legislação para banir a venda de armas a centenas de milhares de pessoas em listas de vigilância

Por Da Redação
16 jun 2016, 08h27

Senadores americanos sinalizaram na quarta-feira uma nova disposição de considerar restrições na venda de armas após o massacre em uma boate em Orlando, com o provável candidato presidencial republicano, Donald Trump, e outros em seu partido prontos para discutir medidas de controle de armas. Com o lobby favorável às armas do Partido Republicano e da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) sob pressão para responder ao pior massacre a tiros na história dos Estados Unidos, Trump disse que irá se encontrar com a NRA para discutir maneiras de bloquear a compra de armas por pessoas investigadas por terrorismo.

O Senado dos EUA iniciou discussões sobre uma legislação para banir a venda de armas a centenas de milhares de pessoas em listas de vigilância após um atirador que esteve numa dessas lista ter matado 49 pessoas em uma boate gay em Orlando no último domingo.

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Mas após um dia cheio de discussões, o líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que negociações “eram pouco mais que uma cortina de fumaça dos republicanos, que tentavam se dar cobertura política enquanto continuam a marchar no mesmo ritmo das posições extremas da NRA”. Reid disse que não houve propostas republicanas “que chegassem perto de atrair o apoio democrata”.

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Antes disso, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, havia pedido que senadores oferecessem ideias sobre como prevenir outro ataque como o de Orlando. Há quem defenda, como ex-secretária de Estado Hillary Clinton e outros, que armas de uso militar tenham venda restrita ou mesmo proibida. O terrorista de Orlando portava duas armas, um fuzil AR-15 de uso militar e uma pistola, ambas compradas legalmente.

Mesquitas – Em mais uma proposta pra lá de controversa, Trump defendeu nesta quarta a vigilância de mesquitas como parte de ações de segurança americanas contra o terrorismo, e manteve a sua posição em relação à imigração de muçulmanos, criticada mesmo por integrantes de seu partido. “Qualquer tipo de extremismo e de violência não é pregado em mesquitas americanas”, disse Ibrahim Hooper, diretor de comunicação do Conselho de Relações Islâmico-Americanas. “Na verdade, as pesquisas mostram que as mesquitas são uma influência moderadora sobre os indivíduos que frequentam”, completou.

(Da redação)

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