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Teste de DNA mostra que ciganos búlgaros são pais da menina Maria

Polícia ainda investiga se menina loira encontrada em acampamento na Grécia foi vendida

Por Da Redação
25 out 2013, 11h56

A menina Maria, que foi encontrada em um acampamento na Grécia, é mesmo filha do casal de ciganos búlgaros que afirmou ter doado uma recém-nascida há quatro anos. A confirmação foi possível graças a um teste de DNA solicitado pelas autoridades búlgaras, segundo a rede BBC. Agora, com a paternidade confirmada, resta as autoridades gregas e búlgaras determinar se a menina foi vendida. O caso de Maria surgiu na semana passada, quando a polícia grega realizou uma batida em busca de armas em um acampamento cigano na cidade de Farsalo, na região central do país.

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No local a polícia encontrou Maria, uma menina loira de olhos verdes aparentando ter cerca de quatro anos. A polícia notou que o casal de ciganos que detinha sua custódia não era parecido com ela e pediu documentos que comprovassem a paternidade. Depois que o casal Christos Salis e Eleftheria Dimopoulou não conseguiu apresentar provas convincentes, uma exame de DNA foi solicitado e comprovou que ela não era filha deles. Em seguida, o casal passou a afirmar que a menina havia sido doada por uma cigana búlgara que não tinha condições de criá-la. O casal acabou preso e Maria foi levada por uma ONG que cuida de crianças.

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O casal de ciganos búlgaros Sasha Rusevi and Atanas Rusevi só foi localizado na quinta-feira, após a repercussão do caso. Eles afirmaram que Maria foi mesmo doada por Sasha quando ele esteve na Grécia há quatro anos, e que não houve dinheiro envolvido. Mas um vizinho afirmou que o casal recebeu 250 euros (cerca de 750 reais) para entregar a menina.

A polícia investiga se a adoção fez parte de uma tentativa de fraude. A adoção informal ou a venda de Maria permitiu que o casal grego casal Christos Salis e Eleftheria Dimopoulou pudesse receber mais benefícios sociais do governo grego. Segundo a polícia, além de Maria, o casal Christos e Eleftheria, havia registrado de maneira fraudulenta outras dez crianças, o que permitiu que eles recebessem 2 500 euros mensais (cerca de 7 500 reais) em benefícios.

Além de Maria, a polícia grega descobriu outros dois episódios semelhantes nos últimos dias. Um deles envolve um casal de gregos que foi acusado de comprar um bebê de uma cigana. O outro envolve três ciganos que tentaram registrar um bebê com quem não tinham parentesco em um cartório.

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