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Tesouros arqueológicos de áreas controladas pelo EI são vendidos em Londres

O comércio de objetos saqueados de sítios arqueológicos no Iraque e na Síria ajuda a financiar os jihadistas

Por Da Redação
3 jul 2015, 15h43
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Na semana em que a Unesco alertou para os saques em “escala industrial” que os extremistas do Estado Islâmico (EI) promovem nos sítios arqueológicos na Síria e no Iraque, um arqueólogo britânico encontrou objetos retirados dessas regiões à venda em antiquários de Londres. O comércio ilegal de tesouros arqueológicos ajuda a levantar fundos para os jihadistas do EI e, de acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal britânico The Guardian, a rapidez com que o especialista garimpou objetos originários das áreas em conflito em antiquários londrinos mostra que esse comércio é intenso.

O especialista Mark Altaweel, do Instituto de Arqueologia da University College London, na Inglaterra, descobriu pedaços de vidro, uma pequena estátua e fragmentos de ossos datados do período entre os séculos IV a II a.C à venda em Londres. Segundo Altaweel, os itens são “tão distintos que só podem ser provenientes das zonas de conflito”, áreas agora sob o controle do Estado Islâmico.

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Os objetos provenientes do Iraque e Síria encontrados à venda não possuem documentação. Os vendedores alegaram tratar-se de coleções particulares ou obtidos em leilões. Muitas vezes, as informações fornecidas sobre a origem são vagas ou incorretas, o que torna praticamente impossível provar que vieram pelas mãos do EI.

Reprimir escavações e venda ilegal de objetos oriundos de sítios arqueológicos não é uma tarefa fácil nem barata, de acordo com Neil Brodie, do Centro de Pesquisa do Crime e Justiça da Universidade Glasgow. “Se ninguém comprasse, não escavariam”, lamentou Brodie ao jornal The Guardian.

(Da redação)

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