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Terremoto de 7,5 graus mata ao menos 260 no Afeganistão e Paquistão

Este terremoto é o de maior intensidade no sul da Ásia desde abril, quando um terremoto no Nepal de 7,8 pontos na escala Richter deixou cerca de 9.000 mortos

Por Da Redação
26 out 2015, 08h14

(Atualizado às 20h00)

Mais de 260 pessoas morreram nesta segunda-feira vítimas de um violento terremoto, que atingiu o Afeganistão e também países próximos, como o Paquistão e a Índia. A maioria das mortes ocorreu em território afegão e paquistanês, segundo autoridades. O forte tremor, de magnitude 7,5 na escala Richter, atingiu o nordeste do Afeganistão e enviou ondas de choque que foram sentidas nos países vizinhos. As autoridades também informam que os feridos também passam de centenas de pessoas. O tremor se situou a 213 quilômetros de profundidade e 254 quilômetros a nordeste da capital afegã, Cabul, em uma área remota do Afeganistão, na cordilheira Hindu Kush.

O governador provincial paquistanês, Inayatullah Khan, disse que o número de mortos apenas na província de Khyber Pakhtunkhwa atingiu 179. Entre as vítimas estão oito crianças que morreram nas áreas tribais na fronteira com o Afeganistão, outras oito pessoas, incluindo quatro crianças, na cidade de Mingora, no Vale do Swat, e uma mulher morreu na cidade de Peshawar. O chefe de um hospital do governo reportou que mais de 100 pessoas ficaram feridas em Peshawar. Vários edifícios foram destruídos nesta cidade a noroeste do país, conforme relatado pelo correspondente do Le Monde na região.

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Doze meninas morreram em um tumulto ao tentarem escapar de uma escola na cidade afegã de Taloqan, no norte, enquanto cinco pessoas foram mortas na província oriental de Nangahar, disseram autoridades. Em Badakhshan, 25 pessoas ficaram feridas, indicou o governador interino, Shah Waliullah Adib, que acrescentou que a região “ainda sofre problemas de comunicação em algumas áreas”. Por isso, o número de vítimas pode ser ainda maior

A província de Badakhshan é pouco povoada, mas o número de mortos deve crescer, conforme chegam notícias de áreas mais remotas. São comuns os tremores na área, mas as vítimas em geral são poucas. A província também sofre com enchentes, nevascas e deslizamentos e, apesar de suas grandes reservas minerais, é uma das mais pobres do Afeganistão. A região tem ainda a presença de insurgentes liderados pelo Taleban, que usam os vales remotos como abrigo. A energia foi cortada em boa parte da capital afegã, onde foram sentidos tremores por 45 segundos. As telecomunicações foram interrompidas em boa parte do país, segundo autoridades, que advertiram para o risco de tremores secundários.

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O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) inicialmente estimou a intensidade do terremoto em 7,7, mas depois revisou o número para 7,5. O USGS emitiu um alerta laranja após o terremoto, informando que é possível que haja “baixas significativas e áreas destruídas”. O tremor também foi sentido em cidades mais populosas, como a capital Cabul e até mesmo em Nova Délhi, na vizinha Índia. Por precaução, algumas pessoas deixaram seus trabalhos e foram para as ruas, mas não houve nenhum desabamento confirmado.

O sismo ocorreu quase exatamente seis meses depois de o Nepal sofrer seu pior terremoto já registrado, em 24 de abril, seguido de outro tremor, em maio, o que causou a morte de 9.000 pessoas e destruiu ou danificou 900.000 casas. Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu no norte do Paquistão pouco mais de uma década atrás, em 8 de outubro de 2005, matou cerca de 75.000 pessoas.

(Da redação)

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