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Tensão aumenta e Coreia do Norte mobiliza tropas na fronteira

Kim Jong-un ordenou que soldados fiquem 'prontos para combate' depois que as duas Coreias trocaram disparos de artilharia; Seul restringiu o acesso ao complexo de Kaesong

Por Da Redação
21 ago 2015, 02h17

O ditador norte-coreano Kim Jong-un ordenou nesta sexta-feira que as tropas situadas na fronteira com a Coreia do Sul fiquem “prontas para o combate”, em um momento de tensão crescente na península depois que os países vizinhos trocaram disparos de artilharia na quinta.

Utilizando o tom belicoso que adota quando pretende intimidar a Coreia do Sul e seus aliados, Kim declarou um “semiestado de guerra” com o país rival após uma reunião de emergência com sua cúpula militar na noite de quinta, segundo a agência estatal KCNA. O ditador enviou os comandantes do Exército para junto das tropas mobilizadas na fronteira e ordenou a preparação para “possíveis contra-ataques” sul-coreanos.

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Na quinta, as duas Coreias trocaram disparos depois de o regime de Kim Jong-un ter dado tiros em direção ao vizinho. A ação foi respondida pelas Forças Armadas da Coreia do Sul com o disparo de projéteis de 155 milímetros. A troca de hostilidades não provocou baixas. A imprensa sul-coreana assinalou que os disparos do Norte foram dirigidos contra os alto-falantes colocados por Seul para transmitir mensagens de propaganda ao país vizinho.

Depois do incidente, a Coreia do Norte deu um “ultimato” de 48 horas para que Seul interrompa as transmissões de propaganda nos alto-falantes. Segundo a agência France-Presse, um funcionário do governo no condado de Yeoncheon, região sul-coreana localizada perto da fronteira, relatou que moradores da área receberam ordens de Seul para abandonar suas casas e seguir para refúgios.

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Kaesong – Em outro desdobramento das tensões, a Coreia do Sul restringiu, por motivos de segurança, o acesso de seus cidadãos ao complexo industrial de Kaesong, iniciativa conjunta entre as duas Coreias localizado no Norte. Apenas os diretores das 124 empresas sul-coreanas que operam o conjunto poderão atravessar a fronteira. Trabalhadores e terceirizados estão com o acesso vetado. Em 2013, o complexo de Kaesong ficou por cinco meses fechado durante um prolongado período de tensão entre os países.

Outros episódios que contribuíram para o aumento das hostilidades foram o início, na segunda-feira, dos exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e Estados Unidos na península, vistos pelo regime norte-coreano como uma “declaração de guerra”, e a explosão de minas terrestres que mutilaram dois soldados sul-coreanos que patrulhavam a fronteira em agosto. Seul acusou Pyongyang de envolvimento no incidente, algo que o regime norte-coreano negou.

(Da redação)

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