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Suprema Corte dos EUA começa a debater legalidade do casamento gay

Trinta e seis Estados já permitem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. A decisão dos magistrados deverá ser divulgada em até dois meses

Por Da Redação
28 abr 2015, 17h48

A Suprema Corte dos Estados Unidos deu início nesta terça-feira às audiências em que será debatida a constitucionalidade do casamento gay. Os magistrados deverão determinar até junho se as leis estaduais que proíbem pessoas do mesmo sexo de contraírem matrimônio estão de acordo com a Constituição do país. O julgamento trata dos vetos impostos pelos Estados do Kentucky, Michigan, Ohio e Tennessee. Outros trinta e seis dos cinquenta Estados americanos permitem o casamento gay.

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Segundo o jornal The New York Times, a Suprema Corte está dividida. Os principais pontos em favor da constitucionalidade foram trazidos nesta terça-feira pelas juízas Ruth Bader Ginsburg e Elena Kagan. Elas sustentaram que a aprovação do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo não provocará nenhum dano ou perda de direitos para casais heterossexuais. Já o presidente da corte, John G. Roberts Jr, disse que fez uma pesquisa nos arquivos e não encontrou nenhuma definição para o casamento que não abrangesse a união entre homens e mulheres. “Vocês não estão pedindo para participar da instituição. Vocês querem mudar a instituição”, afirmou o magistrado. Aproximadamente dois terços da população dos Estados Unidos são favoráveis ao casamento entre homossexuais.

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Manifestantes marcaram presença em frente à Suprema Corte com bandeiras e faixas. Um grupo de religiosos da Carolina do Norte favorável ao casamento gay defendeu que “Deus nos abençoa independentemente de quem amamos ou do tipo de amor que preferimos”. Jason Rahlan, diretor de comunicações da Human Rights Campaign, associação que representa 1,5 milhão de homossexuais do país, disse esperar que a Suprema Corte consagre o princípio da igualdade de todos perante a lei. Rahlan acrescentou que a maioria dos grupos civis a favor do casamento homossexual está “cheia de esperança” com relação ao veredicto dos magistrados.

(Da redação com agência EFE)

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