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Supervisão de cessar-fogo na Ucrânia pode incluir tropas da França e Alemanha

Apesar da frágil trégua, ambos os lados do confronto insistem na manutenção do cessar-fogo. Analistas avaliam que a situação é cômoda para Kiev e Moscou

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h49 - Publicado em 6 out 2014, 08h18

A Alemanha e a França vão apresentar um novo plano em breve propondo que os seus soldados possam participar do monitoramento do cessar-fogo no leste da Ucrânia, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão nesta segunda-feira. O porta-voz Martin Schaefer afirmou que o plano está passando por “ajustes finais” e seria apresentado nas “próximas horas ou dias”. Ele disse que uma das questões que está atrasando o plano é dependência de aprovação da Câmara Baixa do Parlamento alemão. (Bundestag). “Uma coisa é certa: antes de soldados alemães e franceses ou outros serem enviados para participar da missão de controle civil da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa) na Ucrânia algumas questões políticas e jurídicas terão de ser resolvidas”, disse o porta-voz.

Neste domingo, o leste separatista da Ucrânia registrou uma nova escalada de violência ao completar um mês do cessar-fogo entre o governo de Kiev e os rebeldes pró-russos, que continuam recebendo reforços da Rússia, segundo as potências ocidentais. Fogo de artilharia voltou a atingir Donetsk neste domingo. “Não há cessar-fogo. Está ouvindo?”, pergunta Yekaterina Mananikova, de 31 anos, apontando para o aeroporto que é cenário de tiroteios incessantes.

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Os pró-russos controlam uma zona de 230 km por 160 km, o que representa 3% do território ucraniano e 9% de sua população. Analistas acreditam que o atual status quo beneficia a todos. Segundo eles, para Kiev é conveniente manter uma paz aparente para centrar-se na campanha para as eleições legislativas de 26 de outubro. “A sociedade quer ver o fim da guerra. Os políticos tentam responder a essa demanda e continuarão falando de trégua, apesar de, de fato, essa trégua não exista”, explica o analista político Taras Berezovets. Para a Rússia, alvo de muitas sanções econômicas, o cessar-fogo é uma demonstração de boa vontade. A Europa, por sua parte, “não quer nenhuma ação agressiva contra a Rússia devido aos importantes vínculos econômicos bilaterais”, explica Yuri Romanenko, outro analista político.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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