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Strauss-Kahn é acusado por participação em rede de prostituição na França

Se julgado e condenado, o ex-diretor do FMI pode enfrentar até 20 anos de prisão

Por Da Redação
26 mar 2012, 20h25

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn (DSK) foi acusado nesta segunda-feira pela justiça francesa de “favorecimento à prostituição” devido à sua participação em festas patrocinadas por uma rede de prostituição na cidade de Lille, na França, além de ‘orgias’ em Bruxelas, Paris e Washington.

Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, um juiz em Nova York decide retirar todas as acusações contra ele, encerrando o caso.

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Strauss-Khan, de 62 anos, está proibido de ter contato com outras pessoas envolvidas na investigação e de comentar o caso na mídia. De acordo com os promotores, o ex-homem forte do FMI ficou em liberdade sob controle judicial nesta segunda-feira apenas depois de pagar uma fiança de 100 mil euros. Caso seja considerado culpado em julgamento, ele pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão.

DSK foi interrogado nesta segunda-feira durante quase oito horas por um júri sobre seu envolvimento na rede de prostituição na cidade francesa de Lille, em uma audiência que estava programada para acontecer na próxima quarta-feira. De acordo com a rede CNN, o júri decidiu antecipar o interrogatório.

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Histórico – Em fevereiro, Strauss-Khan foi detido por dois dias na cidade de Lille, na França, e interrogado sobre seu envolvimento com a rede de prostituição.

O escândalo veio à tona em outubro do ano passado e está centrado na cidade francesa. Investigadores descobriram que hotéis luxuosos – entre eles o Hotel Carlton – serviam de base para uma rede de prostituição de alto nível.

Libertinagem – Este é o segundo escândalo sexual envolvendo Strauss-Kahn. No ano passado, ele foi acusado de agressão sexual por uma camareira em Nova York. Ele foi libertado, mas ainda terá de enfrentar uma ação civil nos Estados Unidos. O primeiro caso provocou uma série de revelações sobre sua vida privada, convertendo-o para alguns em um “ogro sexual” e para outros em “vítima de um complô”. Strauss-Kahn reconheceu um “gosto pela libertinagem”, mas negou ter cometido qualquer ato ilícito ou violento.

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