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Soldado ex-refém de talibãs vai responder por deserção e má conduta diante do inimigo

Bowe Bergdahl foi liberado em maio do ano passado, em uma controversa troca por prisioneiros de Guantánamo. Ele havia deixado sua base em junho de 2009

Por Da Redação
25 mar 2015, 18h39

O sargento americano Bowe Bergdahl, mantido refém pelo Talibã no Afeganistão por cinco anos, foi acusado formalmente de deserção e má conduta diante do inimigo. Uma audiência no mês que vem vai determinar se ele será submetido a julgamento por uma corte marcial. Se for considerado culpado, o militar pode ser condenado à prisão perpétua.

Bergdahl ficou em poder dos talibãs desde que desertou de sua base, em junho de 2009. Em maio do ano passado, foi liberado em troca da libertação de cinco criminosos da cúpula fundamentalista que barbarizava no Afeganistão, presos em Guantánamo.

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O soldado havia desaparecido de seu posto na província de Paktika, no leste do Afeganistão, perto da fronteira com o Paquistão, na manhã do dia 30 de junho de 2009. Sua arma, munição e colete foram deixados para trás. Ele foi mantido por militantes da organização Haqqani até sua liberação.

Companheiros de armas do ex-refém expuseram os planos conscientes de Bergdhal para fugir da base e as subsequentes operações de busca, em que morreram pelo menos seis militares.

Políticos republicanos reclamaram que o acordo violou as leis americanas e incluiu a negociação com terroristas – o que foi negado pela administração Obama. A ficha suja do militar e o drible no Congresso para libertá-lo logo minaram a euforia inicial com a libertação do sargento.

O advogado da defesa, Eugene Fidell, alega que seu cliente se orgulha de pertencer à corporação, mas se tornou bode expiatório dos que são contra o fechamento de Guantánamo, informou a agência France-Presse.

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Depois de um período de reabilitação, Bergdahl reassumiu tarefas militares, exercendo uma função administrativa em um escritório no Fort Sam Houston, em San Antonio, no Texas.

Os talibãs libertados na troca foram transferidos para o Catar. Um deles tentou retomar o contato com os terroristas que lutam contra o regime de Cabul, de acordo com o Pentágono.

(Da redação)

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