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Snowden abre conta no Twitter e segue um único perfil

Por Da Redação
29 set 2015, 15h50

O ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, Edward Snowden, abriu nesta terça-feira uma conta no Twitter. Em seu primeiro tuíte, Snowden perguntou: “Podem me ouvir agora?”. Ironicamente, ele segue um único perfil na rede social: o do órgão americano para o qual trabalhava.

“Eu costumava trabalhar para o governo. Agora trabalho para o público. Diretor na @FreedomofPress”, afirma o ex-analista na descrição de sua conta, que leva o nome de @Snowden. Por meio da organização sem fins lucrativos Freedom of the Press, Snowden se dedica a defender o interesse público do jornalismo através da exposição da má gestão, a corrupção e a violação das leis por parte do governo dos EUA, de acordo com o site do grupo.

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Duas horas após a publicação do primeiro tuíte, mais de 337 mil usuários passaram a seguir a conta de Snowden, verificada como verdadeira pela rede social. A primeira mensagem de Snowden, atualmente asilado na Rússia, foi retweetada por 43 mil pessoas e marcado como favorito pelo mesmo número de usuários.

Diferentes personalidades deram boas-vindas a Snowden, como o astrofísico Neil deGrasse Tyson, que disse sentir uma vibração “geek” com a entrada no Twitter do “homem por trás das revelações mundiais de vigilância em massa”.

Na segunda mensagem na rede social, Snowden agradeceu as palavras do astrofísico e citou as recentes revelações sobre a existência de água em Marte da Agência Espacial dos EUA (Nasa).

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“@neiltyson obrigado pelas boas-vindas. Agora temos água em Marte! Você acha que eles pedem passaportes na fronteira? Um amigo quer saber”, brincou Snowden.

O ex-analista foi responsável por revelar o alcance dos programas de espionagem em massa que a NSA começou a utilizar após os atentados de 11 de setembro, em Nova York.

As informações secretas divulgadas por Snowden mostraram que os americanos espionaram as comunicações pessoais de vários líderes mundiais considerados como aliados, entre eles a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a presidente Dilma Rousseff.

(Com EFE)

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