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Senado dos EUA rejeita proposta que aumentaria acesso do FBI a informações eletrônicas

A medida buscava autorizar a polícia federal americana a acessar histórico de buscas, arquivos de e-mails e outras informações eletrônicas de suspeitos terroristas sem mandato judicial

Por Da Redação
22 jun 2016, 17h07

O Senado americano rejeitou nessa quarta-feira uma proposta que buscava expandir os poderes de vigilância do FBI nos Estados Unidos. A medida, apresentada por dois senadores republicanos, permitiria que a polícia federal americana tivesse acesso ao histórico de internet, arquivos de e-mail e outras formas de comunicação eletrônica de suspeitos terroristas sem a necessidade de uma autorização prévia da justiça dos EUA.

A proposta, que precisava de 60 votos para avançar para novas instâncias, foi recusada pelo Senado com 58 votos a favor e 38 contra. A medida já havia despertado reações negativas de defensores da privacidade na internet e dentro do próprio Senado, que aprovou nesse ano uma lei para limitar o acesso de autoridades governamentais a arquivos de e-mails.

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Os dois senadores responsáveis pela proposta, John McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, e Richard Burr, presidente do Comitê de Inteligência da casa, argumentaram que as mudanças eram necessárias para aumentar a vigilância e prevenir novos ataques terroristas executados pelos chamados “lobos solitários”.

O diretor do FBI, James Comey, também defendeu a necessidade da polícia acessar informações eletrônicas sem a necessidade de um mandato judicial. Na semana passada, Comey chegou inclusive a afirmar que a aprovação dessas mudanças era uma das prioridades do FBI, principalmente após o ataque à boate Pulse em Orlando no último dia 12. Segundo ele, limitar a obtenção desses dados “afeta o nosso trabalho de uma forma muito, muito grande e prática”.

(Da redação)

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