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“Seios não são armas”, dizem manifestantes em Hong Kong

Cerca de 200 pessoas foram às ruas protestar contra sentença de prisão para uma mulher que teria “agredido um oficial da polícia” com seus seios

Por Da Redação
3 ago 2015, 13h54

Esqueça os guarda-chuvas, que se tornaram um símbolo do movimento democrático de Hong Kong, o novo símbolo dos protestos na cidade agora são os sutiãs. Dezenas de homens e mulheres protestaram neste domingo usando sutiãs após a sentença de três meses e meio de prisão concedida a uma mulher que, segundo autoridades, “agrediu um oficial da polícia” com seus seios.

Ng Lai-ying’s, de 30 anos, acusou o policial Chan Ka-Po de tocar em seus seios em um protesto na cidade em março deste ano. Um vídeo amador do momento do incidente mostra Lai-ying’s cair no chão durante uma confusão com os policiais. Não fica claro o que acontece, mas quando ela ressurge é possível notar que seu rosto está sangrando.

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Durante o julgamento, a mulher se declarou inocente. Mas um magistrado local rejeitou o pedido e acusou-a de mentir. Dizendo: “Você usou sua identidade feminina de trunfo com a alegação de que o oficial havia molestado você. Este é um ato malicioso”, disse o vice magistrado Chan Pik-kiu, acrescentando que Lai-ying’s havia prejudicado a reputação do policial com sua acusação. Ela foi condenada a três meses e 15 dias de prisão.

O caso motivou protestos e centenas de pessoas se reuniram do lado de fora da Sede da Polícia Wan Chai no centro de Hong Kong. Os manifestantes gritavam “seios não são armas” e defendiam que a decisão contra Lai-ying’s era inaceitável. “É ridículo e alarmante que o juiz não apenas condene a manifestante por agredir a polícia com o peito, mas que a denúncia de abuso também seja considerada parte da agressão que ela supostamente cometeu”, disse à CNN Ng Cheuk Ling, um ativista de 24 anos de idade.

(Da redação)

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