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Rússia volta a apresentar plano de combate ao EI

País quer coordenar coalizão internacional contra os jihadistas. Encontro entre Vladimir Putin e François Hollande está previsto para a próxima semana

Por Da Redação
19 nov 2015, 07h26

A Rússia voltou a apresentar à Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto para coordenar uma coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI). Na última terça-feira, o país confirmou que o grupo terrorista foi o responsável pela derrubada do avião russo que caiu no Egito em 31 de outubro com 224 pessoas a bordo.

A proposta do governo de Vladimir Putin é a nova versão de um projeto que havia sido distribuído pelos russos em setembro, mas que não saiu do papel. Segundo Vitaly Churkin, representante do país na ONU, a minuta mais recente leva em consideração os ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que deixaram 129 mortos.

A iniciativa da Rússia chega paralelamente à reação da França contra os atentados à Paris. Nesta quarta-feira, em discurso no Parlamento francês, o presidente François Hollande fez um apelo pela formação de uma “grande coalizão” mundial para combater os jihadistas. O país prepara um texto sobre o assunto que deve circular em breve no Conselho de Segurança da ONU.

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O ministro do Exterior da França, Laurent Fabius, mostrou-se favorável à política abertura com a Rússia para combater o EI. “Nós achamos que a Rússia é sincera e que precisamos usar a nossa força coletiva”, disse ele nesta quinta-feira em entrevista à rádio francesa France Inter. “Quando, em setembro, o presidente Vladimir Putin propôs pela primeira vez que trabalhássemos juntos, nós dissemos que era uma boa ideia, desde que a Rússia concentrasse os seus esforços no EI, e não nas forças moderadas. Parece que agora houve uma mudança nesse sentido.” No entanto, de acordo com o jornal francês Le Figaro, as forças russas continuam atacando alvos alhieos o EI.

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O embaixador russo Churkin se mostrou aberto a dar maior ênfase ao combate contra o EI, mas defendeu que é necessário levar em conta o “contexto muito complicado” que há na Síria e no Iraque, além da presença de outros grupos terroristas na região, como a Frente al Nusra.

Um encontro entre Hollande e Putin está marcado para a próxima quinta-feira.

(Da redação)

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