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Rússia executa primeiros ataques aéreos na Síria, dizem EUA

Por Da Redação
30 set 2015, 09h46

A Rússia começou nesta quarta-feira a realizar ataques aéreos na Síria nos arredores de Homs, disse uma autoridade americana à agência Reuters, acrescentando que Moscou avisou os Estados Unidos com uma hora de antecedência sobre suas operações. A autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que a informação sobre os ataques aéreos era preliminar e se recusou a fornecer qualquer detalhe, inclusive sobre o número de ataques ou a aeronave utilizada.

Nesta quarta, o Parlamento russo garantiu por unanimidade ao presidente Vladimir Putin o direito de enviar as Forças Armadas do país à Síria. De acordo com o Kremlin, por enquanto, somente a Força Aérea será usada em operações na Síria e não nenhum plano para o uso de tropas terrestres. A Rússia tem aumentado sua presença militar na Síria, onde apoia as forças do governo do ditador Bashar Assad. A Síria vive uma guerra civil multifacetada, com o envolvimento das tropas do regime, grupos que tentam tirar Assad do poder, extremistas islâmicos e terroristas do Estado Islâmico.

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O Kremlin espera construir uma grande aliança, envolvendo a coalizão liderada pelos Estados Unidos e o Exército sírio, para combater os jihadistas. Os EUA se recusam a lutar ao lado das tropas de Assad e a ainda defendem a saída do ditador do comando do país. Na avaliação de Washington, qualquer aproximação com Assad iria fortalecer a violenta ditadura que se preocupa mais em aniquilar os rebeldes opositores do que em combater jihadistas. “Se haverá uma aliança unida, o que duvido, ou duas alianças – uma americana e outra russa – eles terão que coordenar suas ações”, disse Ivan Konovalov, especialista militar, à Reuters.

Os EUA enxergam a decisão russa de entrar no conflito sírio como uma tentativa tanto para combater extremistas islâmicos como para tentar garantir a sobrevivência de Assad, principal aliado de Moscou no Oriente Médio. Para Washington, a intervenção russa pode prolongar e complicar a guerra, uma vez que iria manter Assad poder e acrescentar uma força militar poderosa no complicado e frágil equilíbrio de forças do Oriente Médio.

(Da redação)

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