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Otan: Rússia ainda tem 1.000 soldados na Ucrânia

Aliança militar ocidental reconhece que houve redução do número de tropas de Moscou no leste ucraniano, mas afirma ainda há 20.000 homens na fronteira

Por Da Redação
11 set 2014, 09h54

A Rússia ainda tem cerca de 1.000 soldados no leste da Ucrânia, disse um militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quinta-feira. A aliança militar reconheceu que houve diminuição das tropas russas na região, mas lançou dúvidas sobre o futuro do cessar-fogo com a permanência de soldados de Moscou em território ucraniano e também próximos da fronteira. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou na quarta-feira que tinha informações de que 70% soldados russos que estavam na Ucrânia haviam se retirado de volta à Rússia.

“A redução relatada das tropas de Moscou no leste da Ucrânia é um bom primeiro passo para o acordo de cessar-fogo prosperar e ajudar na pacificação da região. Mas o fato em questão é que ainda existem cerca de 1.000 soldados russos no leste da Ucrânia, com quantidade substancial de equipamentos militares, e cerca de 20.000 soldados na fronteira da Rússia com a Ucrânia”, disse a porta-voz da Otan, Oana Lungescu. Na semana passada, antes do acordo de trégua, a aliança militar informou que, segundo suas estimativas, havia mais de 5.000 soldados de combate russos na Ucrânia.

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O documento de doze pontos adotado na sexta-feira pelo grupo negociador para a crise ucraniana em Minsk, capital bielorrussa, compromete Kiev a aprovar uma lei “sobre o regime temporário de autogoverno em determinadas áreas das regiões de Donetsk e Lugansk”. O grupo é composto por representantes da Ucrânia, da Rússia, dos separatistas e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Outros aspectos do documento contemplam o controle internacional do cessar-fogo, a troca de presos, a abertura de corredores de ajuda humanitária aos refugiados, a proibição de bombardeios aéreos e o envio de especialistas para a reparação da infraestrutura civil no leste ucraniano.

Poroshenko disse nesta terça que o projeto para maior autonomia política das regiões ucranianas do leste será enviado o Parlamento da Ucrânia semana que vem e pediu aos deputados que apoiem a iniciativa. “Desta lei depende o destino da paz. O projeto garantirá um retorno pacífico dessas regiões sob a soberania ucraniana”, disse o presidente em reunião em seu gabinete.

(Com agência Reuters)

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