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Rússia: ONU estará preparada para punir violações sírias

Aliados de Assad, russos afirmam que Síria mostrou estar disposta a cooperar

Por Da Redação
27 set 2013, 23h21

O Conselho de Segurança da ONU deve estar preparado para decidir por medidas punitivas se a Síria não cumprir a resolução que exige a destruição de seu arsenal químico. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. “O Conselho de Segurança estará pronto para ações sob o capítulo 7 da Carta da ONU, de forma muito clara”.

A declaração foi feita depois que os quinze membros do conselho aprovaram por unanimidade a resolução. A afirmação de Lavrov foi necessária porque o texto aprovado não prevê punições automáticas contra o regime de Bashar Assad em caso de não cumprimento das exigências. Na prática, o chanceler apenas enfatizou a fraca referência no texto à possibilidade de imposição de medidas punitivas previstas no capítulo 7, que permite o uso de todos os meios, inclusive uma ação militar, para assegurar a aplicação do que for decidido pelo conselho. No entanto, para que uma punição seja imposta na prática, será necessário votar outra resolução, quando a própria Rússia ou a China, também aliada da Síria, poderiam usar seu poder de veto para barrar a intervenção – como aliás vinham fazendo em todas as questões ligadas ao conflito.

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O secretário de Estado americano, John Kerry, ressaltou que o cumprimento da resolução é obrigatório e voltou a culpar o regime Assad pelo ataque químico do dia 21 de agosto, que deixou mais de 1 400 mortos, segundo a Casa Branca. “Esta resolução deixa claro que os que realizaram este ato odioso devem ser responsabilizados”.

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O texto condena o uso de armas químicas na Síria, em particular no ataque de agosto, no subúrbio de Damasco, como ficou comprovado por uma investigação feita por uma equipe da ONU. E defende que os que usaram armas químicas devem ser responsabilizados. O regime sírio e a Rússia culpam os rebeldes pelo ataque. Lavrov salientou nesta sexta que, ao concordar em desmantelar seu arsenal e liberar documentos, “Damasco demonstra estar disposta a cooperar”.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse que uma conferência internacional deverá ser realizada em meados de novembro para buscar uma solução que coloque fim a mais de dois anos de conflito na Síria. “A resolução de hoje vai assegurar que a eliminação do programa de armas químicas da Síria ocorra o mais rápido possível e com o máximo de transparência”.

(Com agência Reuters)

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