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Reunião com Kirchner “não valeu a pena” para discutir transição, diz Macri

Novo presidente eleito da Argentina disse que Cristina Kirchner quis felicitá-lo pela vitória e falar sobre cerimônia de posse, que será em 10 de dezembo

Por Da Redação
25 nov 2015, 10h45

O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que a reunião que teve nesta terça-feira com Cristina Kirchner foi “cordial e curta”, mas não “valeu a pena” para discutir detalhes sobre a transição do governo. “Estivemos sozinhos. Ela disse que havia me convocado para dar uma felicitação pessoal, mas não valeu a pena. Falamos sobre as formalidades da cerimônia de posse, porém não acontecerá nenhum encontro entre nossos ministros”, disse Macri à emissora argentina Todo Noticias.

Macri permaneceu uma hora na residência oficial de Olivos, em Buenos Aires, mas a audiência durou 20 minutos. Segundo fontes ligadas a ele, o futuro presidente pretendia pedir a Kirchner as renúncias antecipadas da Procuradora Fiscal, Alejandra Gils Carbó, e do chefe do órgão regulador dos meios audiovisuais, Martín Sabbatella.

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Nesta semana, Macri anunciou que Susana Malcorra, atual chefe de gabinete do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, será nomeada ministra das Relações Exteriores. O presidente eleito também disse que seu governo não terá um ministro da Economia, como de costume no país, mas sim um coordenador de uma equipe de seis ministérios: Fazenda e Finanças, Trabalho, Agricultura, Energia, Pesca, e Transporte e Produção.

Perfil – O empresário e engenheiro Mauricio Macri ficou conhecido por sua bem-sucedida administração do clube Boca Juniors, do qual foi presidente por treze anos, e da cidade de Buenos Aires, da qual foi eleito prefeito em 2007 e 2011. É filho de um dos empresários mais prósperos do país: Franco Macri, fundador do Grupo Macri, que conta com empresas nas áreas de logística, construção e de alimentos na Argentina, no Brasil e no Uruguai. Foi eleito neste domingo, em segundo turno, com 51,4% dos votos, derrotando o candidato governista Daniel Scioli e pondo fim a 12 anos de governo da família Kirchner.

A cerimônia de posse do novo presidente está marcada para o dia 10 de dezembro. Macri disse à emissora argentina que Kirchner se mostrou “muito bem predisposta a fazer a cerimônia como corresponde e a dar o espaço devido para algo tão importante como a transferência de mandato”. A atual presidente não se declarou em público desde os resultados da votação de domingo.

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(Da redação)

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