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Republicanos criticam governo Obama em relatório sobre Benghazi

Relatório do comitê que investigou o caso ataca o Departamento de Defesa e a CIA, mas não traz evidência que responsabilize a então secretária de Estado, Hillary Clinton

Por Da Redação
28 jun 2016, 15h54

Congressistas republicanos apresentaram nesta terça-feira o relatório sobre o ataque fatal à missão dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, em setembro de 2012. O documento não aponta evidência que denote responsabilidade da então secretária de Estado, Hillary Clinton, pela morte dos quatro americanos, incluindo o embaixador Christopher Stevens, e concluiu que o governo de Barack Obama falhou ao não reconhecer a possibilidade do ataque.

O relatório critica agências governamentais como o Departamento de Defesa, a CIA e o Departamento de Estado, e foi questionado pelos democratas na comissão, que denunciaram o caráter eleitoral no documento apresentado por seus colegas. Por sua vez, o departamento de Estado afirmou que o relatório fornece poucos dados novos sobre os fatos ocorridos em setembro de 2012.

O congressista republicano Trey Gowdy, que presidiu o comitê, apresentou o relatório como uma homenagem aos americanos mortos no ataque: o embaixador Stevens, o funcionário do departamento de Estado Sean Smith, e os funcionários terceirizados de segurança da CIA Glen Doherty e Tyrone Woods. Na ocasião, os agressores invadiram com facilidade a instalação diplomática e incendiaram a residência do embaixador. Depois disso, atacaram o anexo da CIA. “Agora, simplesmente peço ao povo americano que leia este relatório, olhe a evidência que recolhemos e chegue às suas próprias conclusões”, disse Gowdy.

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O documento alimenta a interpretação de que o governo foi lento para reagir diante dos riscos na Líbia e se apressou a relacioná-lo com um protesto pela divulgação na internet de um vídeo anti-islâmico produzido nos Estados Unidos. Os republicanos afirmam que o governo não foi diligente para proteger a vida de seus funcionários em Benghazi. “Esperamos que nosso governo faça todo o possível para salvar a vida dos americanos que servem em meio ao perigo. Isso não aconteceu”, disse o representante Mike Pompeo.

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Responsabilidade – Em um depoimento à comissão em outubro do ano passado, a pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos declarou que assume a responsabilidade pela tragédia ocorrida em Benghazi. “Eu me senti responsável por todas as 70.000 pessoas que trabalham no Departamento de Estado. Levo isso muito a sério”, disse Hillary. O ataque de extremistas ocorreu enquanto Obama estava comprometido em uma dura batalha pela reeleição contra o republicano Mitt Romney.

Inicialmente, as explicações oficiais relacionaram o assassinato dos funcionários americanos, ocorrido justamente no décimo primeiro aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, como uma reação a um vídeo divulgado no YouTube. Entretanto, o relatório republicano evidencia que muitos funcionários do governo sabiam desde o início que na realidade se tratava de um ataque terrorista planejado.

(Com AFP)

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