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Rebeldes sírios dizem ter recebido armas de ‘países irmãos’

Exército Sírio Livre afirmou que novos armamentos podem mudar o curso da guerra civil

Por Da Redação
21 jun 2013, 18h24

Um porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL) disse nesta sexta-feira que o grupo rebelde recebeu recentemente uma boa quantidade de “armas modernas que podem mudar o curso da batalha contra as tropas do governo de Bashar Assad”. O anúncio acontece na véspera da reunião entre a oposição e o grupo dos Amigos da Síria, em Doha.

“Recebemos algumas armas modernas, algumas que havíamos pedido e que acreditamos que podem mudar o rumo da batalha no terreno”, disse Louai Moqdad, porta-voz do grupo. “Começamos a distribuí-las nas frentes de batalha, e elas logo estarão nas mãos de combatentes. São armas antiaéreas e antitanques, assim como munições”. O ESL diz que os equipamentos foram fornecidos por “nações irmãs que apoiam a revolução síria”.

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Sobre a reunião marcada para este sábado, Moqdad disse que a expectativa é por um anúncio oficial de que os países vão fornecer armas. Participarão do encontro representantes da França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Jordânia, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Turquia e Egito. O secretário de Estado americano, John Kerry, estará presente ao encontro, que ocorre uma semana depois de o presidente Barack Obama autorizar publicamente pela primeira vez o envio de armas aos rebeldes sírios como parte de uma nova estratégia de apoio à oposição na guerra civil. A decisão foi tomada depois da confirmação de que as tropas de Assad usaram armas químicas. O porta-voz do ESL já havia dito que esperava mísseis terra-ar de curto alcance, mísseis antitanques, morteiros e munições. “Estas armas serão utilizadas com o único objetivo de combater o regime de Bashar Assad”, assegurou. “Elas serão reunidas após a queda do regime, nós assumimos esse compromisso com os países irmãos e amigos”.

Depois da mudança de posicionamento do governo americano, o ditador Assad afirmou que armar os rebeldes vai “instigar o terrorismo“. “Se os europeus fornecerem armas (aos grupos rebeldes), o ‘quintal’ da Europa se tornará terrorista e a Europa vai pagar o preço por isso”.

(Com agência France-Presse)
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