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Quase um terço da Muralha da China já desapareceu

Chuva, vento, vegetação e ação humana irresponsável estão deteriorando a Muralha

Por Da Redação
29 jun 2015, 18h49

Por volta de 30% da Muralha da China já desapareceu por ação do tempo ou intervenção humana irresponsável – algumas pessoas inclusive roubam tijolos para construir suas casas -, aponta a imprensa local. A Muralha está tão degradada que as estimativas sobre sua extensão são bastante imprecisas, variam entre 9.000 e 21.000 quilômetros, já que algumas seções estão separadas por longos espaços vazios, onde antes ficavam partes da construção.

A Muralha começou a ser construída no século III a.C., mas aproximadamente 6.300 quilômetros foram erguidos durante a Dinastia Ming, entre 1368 e 1644. Desses, 1.962 quilômetros vieram abaixo com o passar dos séculos, aponta o jornal Beijing Times. Partes da estrutura ainda resistem, mas a infiltração e o crescimento de plantas nas paredes acelera sua degradação.

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Chuva faz parte da Muralha da China desabar

“Mesmo que partes da Muralha tenham sido construídas com tijolos e pedras, ela não consegue resistir à exposição perene ao vento e à chuva”, afirmou Dong Yaohuri, vice-presidente da Sociedade da Muralha da China ao Beijing Times. “Muitas torres estão se tornando cada vez mais instáveis e podem entrar em colapso após uma única tempestade de verão”.

O turismo e as atividades dos residentes locais também colaboram para a degradação da Muralha. Moradores do Condado de Lulong, a norte da província de Hebei, costumavam bater nos grossos tijolos cinzas da parede para despendê-los e construir suas casas. Placas gravadas com caracteres chineses também foram arrancadas e vendidas pelos moradores locais. De acordo com a regulamentação chinesa, pessoas que removerem os tijolos da Muralha podem ser multadas em até 2.500 reais, de acordo com o jornal estatal Global Times..

(Da redação)

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