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Putin telefona para Assad e discute medidas de paz

Presidente russo também manifestou preocupação com a perseguição contra cristãos e outras minorias religiosas que vivem na Síria

Por Da Redação
14 nov 2013, 11h53

O presidente russo Vladimir Putin e o ditador sírio Bashar Assad discutiram planos para um conferência de paz e o progresso do processo de eliminação das armas químicas sírias durante um telefonema nesta quinta-feira, informou o Kremlin. O governo russo não deu detalhes, mas disse que Putin pediu ao governo Assad que faça tudo o que puder para aliviar o sofrimento dos civis e “avaliou positivamente” a prontidão do governo sírio para enviar uma delegação às negociações de paz planejadas.

Putin também manifestou preocupação com o que chamou de perseguição a cristãos e a outras minorias religiosas por parte de extremistas na Síria, informou o serviço de imprensa do Kremlin.

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Citando uma fonte diplomática em Paris, o jornal Al-Watan afirma que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, anunciará em 25 de novembro a data de 12 de dezembro como o início da conferência em Genebra para negociar a paz na Síria. Segundo a publicação ligada ao governo de Assad, a informação foi passada do secretário de Estado americano John Kerry a seu colega francês Laurent Fabius, ministro das Relações Exteriores.

A oposição, por sua vez, limitou-se a declarar que a data oficial do encontro ainda não foi fixada. “As datas serão definidas em meados de dezembro. Ainda não há datas oficiais. São apenas sugestões que estão sendo discutidas”, declarou à Mounzer Aqbiq, conselheiro da Coalizão Nacional, principal grupo opositor sírio.

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Nesta semana, a Coalizão anunciou que concorda em participar de uma conferência de paz em Genebra. Mas o anúncio parece ter mais importância política do que prática, já que o grupo estabeleceu condições que podem inviabilizar sua participação nas negociações.

Desde o início dos conflitos que culminaram numa guerra civil, em março de 2011, a Rússia tem sido o mais poderoso defensor de Assad, colaborando com o envio de armas e bloqueando os esforços ocidentais para pressionar a saída do ditador sírio. Em sua defesa, a Rússia diz que não está tentando sustentar Assad, mas que a sua saída não pode ser uma pré-condição para as negociações de paz.

Conflitos – Pelo menos vinte opositores morreram em uma emboscada feita pelo Exército sírio em uma estrada da província de Deraa, no sul do país, informou nesta quinta-feira a agência de notícias oficial Sana. Em Damasco, pelo menos três civis morreram e outros 22 ficaram feridos pelo impacto de bombas e artefatos explosivos caseiros.

(Com agências Reuters e EFE)

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