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Presidente das Filipinas diz que grupo terrorista que decapitou canadense planejou sequestro de Pacquiao

Benigno Aquino revelou que, desde o começo de seu mandato, o Abu Sayyaf tentou realizar atentados na capital Manila para chamar a atenção do Estado Islâmico

Por Da Redação
27 abr 2016, 09h58

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, disse nesta quarta-feira (27) que o famoso boxeador filipino Manny Pacquiao era um dos alvos de sequestro do grupo terrorista Abu Sayyaf, defensor do Estado Islâmico (EI). Na segunda-feira, os radicais decapitaram um refém canadense e capturaram vinte estrangeiros.

“Pelo visto, inclusive planejaram sequestrar Manny Pacquiao ou um de seus filhos”, indicou o líder filipino em comunicado enviado à imprensa. Segundo Aquino, o principal objetivo de capturar Pacquiao, considerado um herói nacional, era exigir a libertação de alguns dos membros de Abu Sayyaf que estão detidos. O presidente também afirmou que sua irmã, Kris Aquino, atriz e popular apresentadora de televisão local, estava entre os alvos do grupo islâmico.

Benigno Aquino declarou ainda que estão sendo investigadas as ameaças contra sua vida, e revelou que, desde que começou seu mandato, o grupo Abu Sayyaf tentou realizar atentados com explosivos na capital Manila para chamar a atenção do Estado Islâmico.

As declarações do líder filipino ocorrem depois que os rebeldes decapitaram o canadense John Ridsdel, de 68 anos de idade, que foi sequestrado junto com seu compatriota Robert Acha, o norueguês Kjartan Sekkingstad e a filipina Marites Flor em setembro, no sudeste das Filipinas.O grupo assassinou Ridsdel porque não recebeu os 63 milhões de dólares (equivalente a 222 milhões de reais) exigidos por cada um dos três ocidentais.

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“Este assassinato pretendia aterrorizar toda nossa nação. Abu Sayyaf pensava que poderia nos deixar com medo; mas é o contrário, nos impulsiona a fazer justiça”, disse Aquino. “Sempre estivemos abertos a conversar com os que desejam a paz, mas os que cometem atrocidades podem esperar (que caia sobre eles toda a força do Estado”, acrescentou.

Abu Sayyaf realiza frequentes sequestros para pedir resgates com os quais se financia, e atualmente mantém sob seu domínio 21 estrangeiros. O grupo rebelde, que se declarou seguidor do Estado Islâmico, foi criado em 1991 por ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a União Soviética e é responsável por alguns dos atentados mais sangrentos dos últimos anos nas Filipinas.

(Com EFE)

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