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Presidente da República Dominicana é reeleito com folga

Danilo Medina, do Partido da Libertação Dominicana (PLD), deve alcançar a maior margem de votos já conquistada por um candidato no país

Por Da Redação
16 Maio 2016, 21h45

O presidente da República Dominicana, Danilo Medina, assegurou nesta segunda-feira sua reeleição para um novo mandato de quatro anos, com uma ampla margem de votos em relação a seus adversários. O Partido da Libertação Dominicana (PLD), do qual Medina faz parte, já está há 12 anos no poder.

Com mais da metade das urnas contabilizadas, o economista de 64 anos somava 61,96% dos votos. Seu principal oponente, Luis Abinader, do Partido Revolucionário Moderno (PRM), tinha 35%. Se a porcentagem de Medina se confirmar nos resultados oficiais, será a maior margem já alcançada por um candidato na história do país.

As alegações de corrupção contra o presidente foram o foco da campanha de seu opositor: o chefe de campanha de Medina era o marqueteiro brasileiro João Santana, réu na Operação Lava Jato. Apesar de admitir que Santana trabalhava ao seu lado, as denúncias sobre o envolvimento de Medina no escândalo não foram confirmadas.

Mesmo com as acusações de Abinader, o líder reeleito do país caribenho é considerado o governante mais popular da América Latina. O seu partido também obteve a maioria no Congresso nas eleições de domingo, com 24 dos 32 assentos do Senado e 112 de 190 deputados, segundo projeções, embora tenha perdido na capital Santo Domingo.

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Com praias paradisíacas que atraem turistas do mundo inteiro, a República Dominicana obteve um crescimento econômico recorde de 7% em 2015. Além disso, novas escolas e gastos com a saúde no último mandato facilitaram a aprovação popular de Medina. Mesmo assim, a pobreza ainda afeta 40% dos 10 milhões de dominicanos.

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Eleições confusas – Após o pleito do fim de semana, analistas apontaram a urgência de uma reforma do sistema eleitoral do país. A contagem de votos é lenta e confusa, pois passa por dois escrutínios – um manual e outro eletrônico.

A votação foi perturbada por problemas de logística e atrasos na abertura das urnas. A eleição seria a primeira com transmissão eletrônica dos resultados, mas muitas máquinas não funcionaram e não havia quem atendesse os problemas. Cerca de três mil técnicos renunciaram pouco antes da votação, o que será investigado pela Junta Central Eleitoral (JCE).

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(Com AFP)

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