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Presidente colombiano confirma cessar-fogo de 4 meses com as Farc

O período de trégua deve começar no dia 20 de julho e será usado para o estabelecimento de novas negociações de paz

Por Da Redação
15 jul 2015, 18h25

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta quarta-feira que o cessar-fogo com as Farc, com início marcado para o próximo dia 20, terá duração de quatro meses, mesmo período estabelecido pelo governo para decidir se continua as negociações de paz com a guerrilha. “A trégua foi estendida para quatro meses, até 20 de novembro”, garantiu Santos, em entrevista à rede de televisão colombiana RCN, referindo-se ao anúncio feito na semana passada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia de que a trégua duraria apenas um mês.

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A decisão faz parte do acordo de contenção do conflito e aceleração do processo de paz com a guerrilha, anunciado no último domingo em Cuba, onde as partes vem realizando diálogos de paz desde novembro de 2012, afirmou a revista colombiana Semana. Na entrevista desta quarta-feira, Santos destacou que era necessário avançar depressa nas negociações, ao advertir que o processo “tinha estagnado nos dois últimos pontos” da agenda referentes às vítimas e ao fim do conflito. “As pessoas estão perdendo confiança no processo”, comentou o governante após especificar que “não avançar é retroceder”. “Se não avançarmos nesses quatro meses não haverá paz.”

O chefe de Estado reforçou que não haverá anistia para as Farc, mas que também não “é negociável que passem pelo processo penal”. Os guerrilheiros deverão cumprir penas alternativas, ainda por definir, afirmou o presidente. Com relação ao narcotráfico, atividade que as Farc se comprometeram a abandonar, Santos indicou que o grupo armado assegura que todas as receitas recebidas por meio desta atividade “foram gastas para financiar sua operação militar” e, portanto, não serão usadas para cometer delitos.

(Da redação)

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