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Premiê japonês admite ‘profundo arrependimento’ por atuação do país na II Guerra

Shinzo Abe fez a histórica declaração durante discurso no Congresso dos EUA. Ele prestou 'eternas condolências' aos mortos americanos no conflito

Por Da Redação
29 abr 2015, 16h49

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, realizou nesta quarta-feira um histórico discurso no Congresso dos Estados Unidos. Aos legisladores americanos Abe disse que sente “profundo arrependimento” pela atuação japonesa na II Guerra Mundial, quando as duas nações combateram em lados opostos. Ele ofereceu o seu “profundo respeito” e “eternas condolências” aos soldados americanos que morreram no confronto. Ao lado da Alemanha nazista e da Itália, o Japão era uma das principais potências a integrar o Eixo, que lutou contra as Forças Aliadas entre 1939 e 1945 – os Estados Unidos só passaram a integrar a aliança em 1941.

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Oficialmente, o primeiro-ministro está nos Estados Unidos para discutir acordos comerciais e a cooperação defensiva entre os países. No Congresso, no entanto, Abe recordou as agressões cometidas por Tóquio durante a II Guerra. Entre os pontos abordados pelo premiê estava “o sofrimento que o Japão trouxe às populações dos países asiáticos”. “Nós não podemos desviar nossos olhares disso”, afirmou. Este ano marca o 70º aniversário do encerramento do conflito.

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Abe foi o primeiro premiê japonês a discursar no Congresso americano. Mas ele encerrou o discurso sem se desculpar por uma das brutais condutas do Japão durante a guerra: as milhares de mulheres asiáticas escravizadas sexualmente pelas tropas de Tóquio. Entre os presentes no plenário estava a coreana Lee Yong-soo, uma das vítimas obrigadas a se prostituir em bordéis frequentados pelos soldados japoneses no conflito. Ela foi convidada pelo representante democrata Mike Honda, um forte opositor das políticas de Abe.

Na última semana, o premiê voltou a irritar os governos da Coreia do Sul e China ao enviar uma oferenda ao controverso santuário de Yasukuni, em Tóquio. O local é repudiado pelos vizinhos asiáticos por homenagear 2,5 milhões de militares japoneses mortos em batalha, entre eles catorze notórios criminosos de guerra.

(Da redação)

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